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COORDENAÇÃO MOTORA DOS MEMBROS INFERIORES APÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Kênia Kiefer Parreiras de Menezes

Aline Alvim Scianni

Luci Fuscaldi Teixeira-Salmela

Christina Danielli Coelho de Morais Faria

Patrick Roberto Avelino

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  • Introdução

O acidente vascular cerebral (AVCacidente vascular cerebral) é uma das condições mais incapacitantes do mundo. As sequelas motoras apresentadas após o evento são graves e comprometem diretamente a execução de atividades da vida diária (AVDatividades da vida diária) e a qualidade de vida (QV) dos indivíduos. A coordenação motora ou destreza dos membros inferiores (MMIImembros inferiores) pode ser uma das funções mais afetadas, interferindo na locomoção desses pacientes e limitando o andar, o correr, o subir e descer escadas, entre outras atividades.

Força e tônus muscular, retorno motor (avaliado pela Escala de Fugl-Meyer) e dominância prévia à lesão podem estar relacionados com a coordenação motora dos MMIImembros inferiores de pessoas que sofreram AVCacidente vascular cerebral. É fundamental conhecer os fatores que interferem na recuperação da destreza para o processo de avaliação dessa população, uma vez que isso permite identificar quais aspectos devem ser trabalhados paralelamente ao treinamento da função.

Avaliar a coordenação motora dos MMIImembros inferiores após um AVCacidente vascular cerebral constitui abordagem importante na reabilitação de tais pacientes e, para isso, diversos instrumentos de medida podem ser utilizados. De acordo com as características da função, a melhor forma de avaliação é por meio da execução de movimentos rápidos e alternados, em que os critérios considerados para a pontuação são a velocidade e a qualidade dos movimentos, simultaneamente.

Conhecer as características de cada um dos principais instrumentos de medida atualmente apresentados na literatura possibilita selecionar a melhor opção capaz de avaliar a coordenação motora dos MMIImembros inferiores e pode ser primordial no atendimento de indivíduos que sofreram de AVCacidente vascular cerebral.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • explicar como a coordenação motora dos MMIImembros inferiores pode estar comprometida após o AVCacidente vascular cerebral;
  • identificar quais fatores podem afetar a coordenação motora dos MMIImembros inferiores de indivíduos que sofreram AVCacidente vascular cerebral;
  • reconhecer a importância de avaliar a coordenação motora dos MMIImembros inferiores na população que sofreu AVCacidente vascular cerebral;
  • selecionar os instrumentos de medida mais adequados para avaliar a coordenação motora dos MMIImembros inferiores de pessoas que sofreram AVCacidente vascular cerebral;
  • discorrer sobre aspectos relacionados com a coordenação motora dos MMIImembros inferiores de pacientes que sofreram AVCacidente vascular cerebral;
  • discutir os resultados encontrados na avaliação da coordenação motora dos MMIImembros inferiores de pacientes que sofreram AVCacidente vascular cerebral.
  • Esquema conceitual
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