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CUIDADO AO PACIENTE COM ALZHEIMER

Gustavo Alves Andrade dos Santos

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • associar o envelhecimento aos dados epidemiológicos da doença de Alzheimer;
  • avaliar a relação entre a fisiopatologia da doença de Alzheimer e os tratamento propostos;
  • identificar as classes terapêuticas e os respectivos medicamentos para diferentes estágios da doença de Alzheimer;
  • reconhecer as principais reações adversas a medicamentos na doença de Alzheimer;
  • descrever as principais interações medicamentosas no tratamento farmacológico da doença de Alzheimer;
  • propor protocolos clínicos, em conjunto com a equipe médica, para pacientes com doença de Alzheimer;
  • planejar e executar estratégias de cuidado farmacêutico ao paciente com doença de Alzheimer;
  • reconhecer a importância do cuidado farmacêutico ao paciente com doença de Alzheimer.

Esquema conceitual

Introdução

A doença de Alzheimer (DA) é a principal causa de demência em pessoas idosas, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Sua fisiopatologia cursa com alterações cognitivas e comportamentais, afetando diretamente a qualidade de vida dos pacientes.

Embora tenha sido identificada pela primeira vez em 1906, a DA ainda não tem um diagnóstico preciso e de fácil execução, tornando-se um dos maiores desafios para a ciência neste século. O tratamento da DA deve ser iniciado o mais precocemente possível, de forma a prorrogar o avanço da doença, embora nesse momento seja impossível impedir sua progressão.

A estratégia farmacoterapêutica para a DA envolve o uso de medicamentos anticolinesterásicos e/ou o uso de um antagonista de glutamato, e, com o avançar da demência, provavelmente será necessário o uso de medicamentos que atuem sobre o sistema nervoso central, como antidepressivos, estabilizadores do humor, ansiolíticos, entre outros, além de medicamentos capazes de mitigar os danos provocados pelos efeitos adversos do tratamento.

O cuidado farmacêutico ao paciente com DA inclui desde a elaboração de protocolos clínicos junto à equipe médica, passando por estratégias de adesão ao tratamento e acompanhamento farmacoterapêutico, sendo reconhecido como elemento fundamental para o sucesso da farmacoterapia em pacientes com DA.