Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- descrever os cuidados intensivos precoces ao paciente pediátrico submetido a transplante hepático;
- reconhecer potenciais complicações precoces que podem acometer pacientes pediátricos submetidos a transplante hepático;
- identificar os principais exames laboratoriais envolvidos no acompanhamento da função do enxerto de transplante hepático.
Esquema conceitual
Introdução
O transplante hepático em pediatria tem se consolidado como uma das principais estratégias de tratamento da disfunção hepática, tanto crônica em estágio final quanto aguda (no contexto da hepatite fulminante). Sobrevida em longo prazo, com paciente atingindo adolescência e idade adulta, beira em torno de 70 a 80% em alguns centros.1,2
As principais causas de transplante hepático infantil incluem atresia das vias biliares, (cerca de 60% dos casos), doenças virais, toxicidade por fármacos, doenças metabólicas e hepatite autoimune.3
O cuidado intensivo pós-transplante é parte essencial dos bons resultados observados, sendo a parceria pediatra–intensivista–cirurgião essencial para o paciente. Nas seções seguintes, serão discutidos os principais pontos do cuidado pós-operatório (PO) a esses pacientes.