Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- reconhecer estado epilético ou status epileticus (SE) e sua variação;
- descrever a fisiopatologia do SE;
- listar as causas envolvidas no SE;
- identificar e tratar o SE em todas as fases.
Esquema conceitual
Introdução
Assista aqui a vídeo aula do capítulo.
Assista aquiO SE com frequência é referido como a “expressão máxima da epilepsia” e entendido como uma convulsão prolongada ou como convulsões recorrentes sem retorno à linha de base.1
O SE é a emergência neurológica mais comum na infância, com incidência entre 17 e 23 por 100 mil crianças ao ano, e está associado a uma mortalidade de até 3%. Os sobreviventes costumam ter déficits neurológicos e cognitivos.1–4
Embora esses resultados tenham sido atribuídos ao próprio SE, a etiologia é um preditor primário de resultado em longo prazo.4 Em mais de 75% dos casos, o SE pode ser a primeira convulsão da vida, e as crianças que o apresentam como sua primeira crise têm apenas 30% de risco de um diagnóstico posterior de epilepsia.5