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ESTADO EPILÉPTICO EM PEDIATRIA

Autores: Marcelo Barciela Brandão, Tiago Henrique de Souza
epub-BR-PROTIPED-C13V1_Artigo

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • reconhecer estado epilético ou status epileticus (SE) e sua variação;
  • descrever a fisiopatologia do SE;
  • listar as causas envolvidas no SE;
  • identificar e tratar o SE em todas as fases.

Esquema conceitual

Introdução

Assista aqui a vídeo aula do capítulo.

Assista aqui

O SE com frequência é referido como a “expressão máxima da epilepsia” e entendido como uma convulsão prolongada ou como convulsões recorrentes sem retorno à linha de base.1

O SE é a emergência neurológica mais comum na infância, com incidência entre 17 e 23 por 100 mil crianças ao ano, e está associado a uma mortalidade de até 3%. Os sobreviventes costumam ter déficits neurológicos e cognitivos.1–4

Embora esses resultados tenham sido atribuídos ao próprio SE, a etiologia é um preditor primário de resultado em longo prazo.4 Em mais de 75% dos casos, o SE pode ser a primeira convulsão da vida, e as crianças que o apresentam como sua primeira crise têm apenas 30% de risco de um diagnóstico posterior de epilepsia.5

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