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DIAGNÓSTICO E MANEJO DA XEROSTOMIA

Ana Cristina Kfouri Camargo

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • diferenciar as xerostomias associadas à hipossalivação das xerostomias sem hipossalivação;
  • identificar sinais e sintomas associados à xerostomia;
  • relacionar os possíveis fatores desencadeantes da xerostomia;
  • listar os possíveis diagnósticos da hipossalivação;
  • discutir o tratamento da xerostomia.

Esquema conceitual

Introdução

A xerostomia, famosa queixa subjetiva de boca seca, tem levado muitos pacientes a procurar por ajuda médica, em razão do grande desconforto oral que gera. Nem sempre o sintoma cursa apenas com diminuição da produção salivar — hipossalivação ou xerostomia objetiva —, mas também pode estar relacionado a uma sensação de secura oral, sem real comprometimento funcional quantitativo das glândulas salivares — xerostomia subjetiva.1–4

Acredita-se que a prevalência da xerostomia na população varia de 5,5 a 46%, e a diferença pode ser decorrente do sexo do paciente, da idade e de diversos outros fatores.3 Essa condição causa diminuição da lubrificação da mucosa oral, e a imunidade dos pacientes é bastante lesada, pois, além da alteração da microbiota da boca, a saliva apresenta em sua composição imunoglobulinas (Ig), enzimas com efeitos antimicrobianos e glicoproteínas, que promovem proteção contra infecções locais virais, fúngicas e bacterianas.5–7

Alterações do pH bucal e do equilíbrio hidreletrolítico — sódio/potássio (Na+//K+) — também são pontos recorrentes durante o curso da xerostomia. Portanto, as consequências dessa condição são responsáveis não só pela necessidade de adequado tratamento, como também por uma eficaz investigação quanto ao diagnóstico etiológico da afecção.

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