Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- reconhecer as principais características dos adenomas de papila;
- reconhecer as modalidades de tratamento para os adenomas de papila;
- identificar as lesões dos adenomas de papila passíveis de tratamento endoscópico;
- identificar questões técnicas em relação à ressecção endoscópica dos adenomas de papila duodenal;
- reconhecer as principais etiologias benignas e malignas que cursam com estenose biliar distal;
- reconhecer as modalidades endoscópicas para auxiliar no diagnóstico e no manejo das estenoses biliares distais;
- identificar pacientes com neoplasia pancreatobiliar e indicação para drenagem biliar;
- reconhecer as diferentes técnicas para drenagem biliar endoscópica.
Esquema conceitual
Introdução
Os adenomas de papila, apesar de raros, estão sendo cada vez mais diagnosticados em função da evolução dos aparelhos e das técnicas endoscópicas. Eles são lesões benignas, mas com potencial de malignização, necessitando de diagnóstico preciso e encaminhamento para as terapêuticas adequadas. A endoscopia tem papel fundamental no diagnóstico e no manejo dessas lesões.
A possibilidade de tratamento endoscópico dos adenomas de papila deve ser avaliada de acordo com as características de cada lesão, as características do paciente e a experiência do endoscopista.
É importante salientar que a endoscopia tem papel muito importante também para a avaliação, diagnóstico e tratamento de outras lesões periampulares, que podem cursar com estenose biliar distal, como lesões benignas relacionadas à pancreatite crônica e lesões neoplásicas relacionadas ao câncer de pâncreas e ao colangiocarcinoma.
Neste capítulo, serão abordados aspectos teóricos e técnicos em relação ao papel da endoscopia no diagnóstico e no tratamento dos adenomas e das neoplasias de papila, assim como na avaliação de lesões benignas e malignas que cursam com estenose biliar distal.