Entrar

DISAUTONOMIA NO DIABETES MELITO

Autores: Áurea Tháthia Gonçalves Costa, Marcela Silva Araújo Orsini
Disautonomia no diabetes melito - Secad

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • analisar o conceito e a definição de disautonomia diabética;
  • reconhecer a importância clínica e o impacto da disautonomia diabética na qualidade de vida e no prognóstico dos pacientes;
  • identificar os principais sinais e sintomas da disautonomia diabética e os sistemas orgânicos mais comumente afetados;
  • considerar os principais fatores de risco para o desenvolvimento da NAD;
  • revisar as medidas terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas utilizadas no tratamento da disautonomia diabética.

Esquema conceitual

Introdução

A neuropatia autonômica diabética (NAD) é uma complicação do diabetes melito (DM) que se caracteriza pelo acometimento dos neurônios do sistema nervoso autônomo (simpático, parassimpático ou ambos), levando ao surgimento de uma variedade de sinais e sintomas e à disfunção de diversos órgãos. A sua presença está associada ao aumento da mortalidade em pacientes diabéticos.

A disautonomia diabética é uma entidade heterogênea, visto que vários mecanismos estão envolvidos na sua patogênese, podendo atingir diferentes sistemas orgânicos de modo desigual e variável ao longo do tempo. Ela com frequência é subdiagnosticada e subvalorizada, tanto pelos médicos quanto pelos próprios pacientes. Assim, os sinais e os sintomas de disfunção autonômica devem ser cuidadosamente investigados e elucidados durante a anamnese e o exame físico.

Embora a neuropatia autonômica cardiovascular (NAC) seja a mais estudada entre as NADs e a clinicamente mais relevante, as disfunções gastrintestinais, geniturinárias e sudomotoras também devem ser consideradas para o cuidado otimizado dos pacientes com diabetes.1–3

×
Este programa de atualização não está mais disponível para ser adquirido.
Já tem uma conta? Faça login