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MIASTENIA GRAVE

Autores: Debora Pereira Thomaz, Júlia Madeira Lamounier, Sarah Andrade Campos Christo
Miastenia grave - Secad

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • reconhecer sinais e sintomas que levem à suspeição do diagnóstico de miastenia grave;
  • realizar a avaliação clínica e o exame neurológico do paciente com suspeita de miastenia grave;
  • solicitar os exames necessários para a confirmação do diagnóstico de miastenia grave;
  • propor o tratamento da miastenia grave;
  • monitorar e minimizar os efeitos colaterais do tratamento da miastenia grave;
  • orientar os pacientes quanto aos riscos e às formas de evitar a crise miastênica.

Esquema conceitual

Introdução

A miastenia grave (MG) é uma doença autoimune que afeta a junção neuromuscular pós-sináptica de músculos esqueléticos, acometendo principalmente a população com mais de 65 anos. A fraqueza muscular, secundária à redução de acetilcolina na fenda sináptica, pode ser generalizada ou restrita à musculatura ocular.

Nos olhos, a MG pode se manifestar como turvação visual, diplopia e/ou ptose. Disfagia, disartria, voz anasalada e/ou hipofônica são manifestações do acometimento da musculatura bulbar. Músculos faciais, do pescoço, de membros e respiratórios também podem ser afetados. O acometimento de músculos respiratórios pode levar à situação de risco de morte, caracterizando a crise miastênica.

O diagnóstico da MG se baseia na positividade de autoanticorpos diante de sintomas de fatigabilidade muscular. Os testes neurofisiológicos e a prova terapêutica também dão suporte ao diagnóstico. A imunossupressão é a base do tratamento, podendo ser aliada ou não ao alívio sintomático com inibidores de colinesterase.

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