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TOSSE CRÔNICA NO IDOSO

Autores: Carolina Cirino Valadão, Gabriel Andrade Ribeiro, Natália Coutinho Chaves
Tosse crônica no idoso - Secad

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • classificar a tosse em seus subtipos;
  • considerar a fisiopatologia da tosse;
  • reconhecer as principais etiologias da tosse crônica e seus respectivos tratamentos;
  • estabelecer um fluxograma para o diagnóstico da tosse crônica.

Esquema conceitual

Introdução

A tosse é um reflexo de defesa fisiológico do organismo desenvolvido para proteger as vias aéreas de corpos estranhos, muco, gases nocivos e outras substâncias irritativas.1 Constitui-se em um dos principais sintomas que motivam a busca por consulta médica na atenção primária.2

A classificação da tosse baseia-se na duração aguda, subaguda e crônica. A tosse aguda é aquela que dura até três semanas; a subaguda, de 3 a 8 semanas, e a crônica é definida pela duração superior a oito semanas.2

A tosse crônica é uma condição comum, encontrada em cerca de 10% da população geral, sendo mais predominante no sexo feminino.3 A prevalência em idosos não é conhecida, mas se estima que seja superior à encontrada em adultos jovens.3

Pacientes portadores de tosse crônica apresentam alta probabilidade de desenvolver ansiedade, depressão, desconforto físico persistente, incontinência urinária, entre outros, o que leva a um comprometimento na qualidade de vida.1

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