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DISFUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR NA ESPINHA BÍFIDA

José Carlos Truzzi

Juliano Moro

Abordagem atual da disfunção do trato urinário inferior na espinha bífida - Secad

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • reconhecer as etapas do desenvolvimento embrionário relacionadas ao disrafismo medular;
  • realizar a avaliação diagnóstica da criança com espinha bífida (EB);
  • identificar a síndrome da medula presa (SMP);
  • estabelecer as principais modalidades de tratamento da EB.

Esquema conceitual

Introdução

A EB é uma malformação do tubo neural que ocorre entre o 18º e o 35º dia do desenvolvimento fetal e que prejudica o desenvolvimento da coluna vertebral e medula espinhal e que usualmente é diagnosticada no rastreamento ultrassonográfico antenatal.1

Independentemente do momento em que é realizado o tratamento neurocirúrgico — se intraútero ou logo após o nascimento — há alta probabilidade de desenvolver acometimento funcional do trato urinário inferior (TUI), com manifestação tanto na fase de enchimento, como de esvaziamento vesical.

As apresentações mais frequentemente observadas são déficit de complacência e hiperatividade detrusora, com elevado volume residual. Mudanças no padrão funcional vesicoesfincteriano ao longo da vida e o risco elevado de comprometimento secundário da função renal, tornam mandatório o acompanhamento periódico do portador de espinha bífida.

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