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DISPLASIA FIBROSA

Marcelo Peixoto Sena Silveira

Luiz Eduardo Moreira Teixeira

Clarissa Leite Turrer

Cláudio Beling Gonçalves Soares

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • identificar as lesões pseudotumorais;
  • caracterizar as lesões típicas provenientes da displasia fibrosa;
  • definir os exames complementares necessários para a avaliação da displasia fibrosa;
  • reconhecer os diagnósticos diferenciais;
  • determinar o tratamento adequado para cada situação.

Esquema conceitual

Introdução

A displasia fibrosa, originalmente descrita por Lichtenstein,1 em 1938, e por Lichtenstein e Jaffe,2 em 1942, é uma doença do desenvolvimento ósseo, benigna, intramedular, que pode acometer apenas um osso (monostótica) ou múltiplos ossos (poliostótica) e estar associada a outros distúrbios.

A prevalência e a incidência da displasia fibrosa são de difícil mensuração. No entanto, as lesões causadas pela doença representam cerca de 5 a 7% de todas as lesões ósseas benignas, não havendo predileção por sexo masculino ou feminino. A apresentação monostótica é a mais comum, representando cerca de 75% dos casos.3

As lesões decorrentes do distúrbio se desenvolvem caracteristicamente durante a formação e o crescimento do esqueleto e podem apresentar uma evolução natural variável. A manifestação clínica ocorre majoritariamente ao final da segunda década de vida, embora possa ocorrer em qualquer idade. A displasia fibrosa tem como principais locais de acometimento os ossos longos, as costelas, a pelve e os ossos craniofaciais.

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