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TENDINOPATIA CALCÂNEA

Rogério de Andrade Gomes

Bruno Jannotti Pádua

Tauam Filipe Galo Magalhães

João Murilo Brandão Magalhães

Anderson Humberto Gomes

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • interpretar a anatomia, as funções e as características do tendão calcâneo (TC);
  • revisar as nomenclaturas das patologias degenerativas do TC;
  • identificar o diagnóstico conforme o quadro clínico;
  • interpretar os exames de imagem;
  • propor o tratamento cirúrgico ou conservador, conforme o caso.

Esquema conceitual

Introdução

O TC é o mais forte tendão do corpo humano.1,2 Em alguns exercícios, ele pode ser capaz de suportar carga superior a 12 vezes o peso corporal.3 Por outro lado, ele se torna mais propenso a sofrer lesões relacionadas a essas atividades, como a tendinopatia inflamatória, degenerativa ou mista, podendo culminar com sua ruptura. A incidência dessa lesão vem aumentando nas últimas décadas, especialmente com a intensificação da prática esportiva, respondendo por 44 a 83% de suas rupturas.4

A etiologia das doenças do TC é multifatorial. Engloba fatores relacionados à carga crônica sobre uma estrutura deficiente,5,6 deficiência vascular7 (na parte média do corpo), fatores intrínsecos do paciente (alinhamento do retropé e fatores genéticos), uso de medicamentos, como corticoides8 e fluoroquinolonas,9 além de falha no processo de cura de microlesões.

A ruptura do TC possui incidência média de 8,3 por cem mil pessoas, tendo seu pico entre a quarta e quinta décadas de vida.10 Representa a expressão máxima da doença tendínea, fruto de um processo crônico de degeneração que, na maioria das vezes, é assintomático.

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