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DISPOSITIVOS DE SUPORTE CIRCULATÓRIO

Autor: Marcia Barbosa de Freitas
epub-BR-PROCARDIOL-C18V4_Artigo

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • revisar as indicações e contraindicações aos dispositivos de assistência circulatória (DACs);
  • descrever os princípios básicos do funcionamento dos DACs;
  • realizar o manejo do paciente com DAC;
  • identificar os eventos adversos associados aos DACs.

Esquema conceitual

Introdução

A utilização de DACs vem aumentando ao longo dos últimos anos. Eles permitem a restauração da perfusão sistêmica ao auxiliar o coração na função de bombear sangue para os órgãos.

As principais indicações para o implante dos DACs são auxiliar na recuperação da função cardíaca a curto termo, como no choque cardiogênico após infarto agudo do miocárdio (IAM), ou atuar como ponte para transplante ou como terapia de destino nos pacientes com insuficiência cardíaca (IC) refratária. Representam um avanço no tratamento do choque cardiogênico, que segue como uma condição com cerca de 50% de mortalidade, a despeito do tratamento otimizado.1

Suporte circulatório mecânico

A seguir, serão apresentadas as seguintes características do suporte circulatório mecânico:

  • implicações fisiológicas;
  • indicações;
  • trilha para tomada de decisão;
  • tipos de suporte circulatório mecânico (temporários e dispositivos de assistência circulatória mecânica de longa permanência).

Implicações fisiológicas

É esperado que os dispositivos de suporte circulatório mecânico promovam aumento da perfusão sistêmica e aumento da perfusão coronariana, bem como reduzam a pressão de enchimento do ventrículo esquerdo (VE), o estresse sobre a parede da câmara e o consumo de oxigênio miocárdico.

Indicações

As indicações dos dispositivos de suporte circulatório mecânico incluem as seguintes:

  • complicações mecânicas do infarto do miocárdio;
  • IC aguda ou crônica agudizada;
  • choque pós-cardiotomia;
  • falência aguda de enxerto cardíaco;
  • falência do ventrículo direito (VD) após transplante;
  • arritmias refratárias;
  • dificuldade no desmame de bypass cardiopulmonar;
  • angioplastia coronariana de alto risco/complexa e outros procedimentos cardíacos invasivos de alto risco;
  • miocardite;
  • síndrome de Takotsubo.

Trilha para tomada de decisão

O clínico deve reconhecer o perfil hemodinâmico que caracteriza os pacientes sob risco elevado de evolução para falência orgânica múltipla e óbito e atuar rapidamente para a implementação do suporte circulatório.

Tais indivíduos sob risco elevado de evolução para falência orgânica múltipla e óbito frequentemente se encontram nos estágios C ou D da classificação de choque da Society for Cardiovascular Angiography and Interventions (SCAI), e todo esforço deve ser empenhado para que não haja deterioração da sua condição clínica.1

Os pacientes se apresentam com:1

  • pressão arterial sistólica menor que 90mmHg;
  • pressão arterial média menor que 60mmHg;
  • índice cardíaco menor que 2,2L/min/m2;
  • pressão de oclusão da artéria pulmonar maior que 15mmHg;
  • cardiac power output menor ou igual a 0,6w/m2;
  • índice de pulsatilidade da artéria pulmonar menor que 1,85;
  • lactato maior ou igual a 2,2mmol/L;
  • creatinina em ascensão;
  • transaminases elevadas;
  • evidência clínica de má perfusão (taquicardia, rebaixamento do nível de consciência, oligúria, tempo de enchimento capilar elevado);
  • necessidade de múltiplos inopressores.

Uma vez que os pacientes sob risco elevado de evolução para falência orgânica múltipla e óbito sejam identificados, o heart team deve ser acionado para a definição da indicação de suporte circulatório mecânico. Esse time é constituído por cardiologista, cirurgião cardíaco, hemodinamicista e intensivista com expertise nessa tomada de decisão.

Em paralelo, a indicação de tratamento invasivo — como angioplastia coronariana, revascularização miocárdica cirúrgica, tratamento cirúrgico de complicações mecânicas do infarto do miocárdio ou lesões valvares — não deve ser postergada.

Tais pacientes também são candidatos à monitoração hemodinâmica invasiva com cateter de artéria pulmonar para auxiliar no ajuste da volemia, da pós-carga e do inotropismo e para acompanhar o índice de pulsatilidade da artéria pulmonar e o cardiac power output durante a intervenção e o desmame do suporte.

O ecocardiograma é uma ferramenta útil para auxiliar no implante dos dispositivos de suporte circulatório mecânico e para guiar o desmame.

Tipos de suporte circulatório mecânico

São descritos a seguir os tipos de dispositivos de suporte circulatório mecânico temporários e de assistência circulatória mecânica de longa permanência.

Dispositivos de assistência circulatória mecânica temporários

Os dispositivos temporários são utilizados para suporte hemodinâmico em condições de ponte:2

  • ponte para decisão — quando o paciente necessita de suporte imediato, devido ao alto risco de evolução para óbito;
  • ponte para transplante — quando o paciente é candidato a transplante, mas a condição hemodinâmica requer suporte imediato até a disponibilização do órgão;
  • ponte para recuperação — quando há deterioração hemodinâmica, mas é esperado que ocorra recuperação cardíaca, por exemplo, em pacientes com miocardite e síndrome de Takotsubo.

Os principais dispositivos destinados ao suporte circulatório mecânico temporário (SCMT) disponíveis no Brasil são o balão intra-aórtico (BIA), a oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), o Impella® e o CentriMag®.

O Quadro 1 compara as características dos dispositivos de SCMT disponíveis no Brasil.

QUADRO 1

CARACTERÍSTICAS DOS DISPOSITIVOS DE SUPORTE CIRCULATÓRIO MECÂNICO TEMPORÁRIO
DISPONÍVEIS NO BRASIL

Dispositivo

BIA

ECMO

Impella® 2,5

Impella® CP

Impella® 5,0

CentriMag®

Mecanismo

Pneumático

Centrífugo

Axial

Centrífugo

Acesso

Percutâneo

Percutâneo

  • Percutâneo
  • Percutâneo
  • Dissecção

Toracotomia

Cânula

7–9F

  • Drenagem: 18–21 F;
  • devolução: 15–22 F.
  • 12F
  • 14F
  • 21F

24–34F

Técnica
de inserção

Aorta descendente via artéria femoral

  • Drenagem do
  • AD via femoral ou jugular;
  • devolução na
  • aorta descendente via artéria femoral.

Inserção retrógrada no VE via artéria femoral

  • Assistência esquerda: drenagem no VE via AE ou ponta do VE;
  • devolução na aorta ascendente;
  • assistência direita: drenagem no AD e devolução na artéria pulmonar.

Suporte hemodinâmico

0,5–1L/min

>4,5L/min

  • 2,5L/min;
  • 3,7L/min;
  • 5,0L/min.

Até 8–10L/min

BIA: balão intra-aórtico; ECMO: oxigenação por membrana extracorpórea; AD: átrio direito; VE: ventrículo esquerdo; AE: átrio esquerdo. // Fonte: Elaborado pela autora.

Balão intra-aórtico

O BIA é o dispositivo de assistência circulatória mais comumente utilizado, sendo fácil e rapidamente implantado à beira do leito. Consiste em um console microprocessado que permite a insuflação de um balão montado sobre um cateter com gás hélio, em geral, introduzido através da artéria femoral comum. O BIA é insuflado na diástole, causando aumento na pressão diastólica aórtica e melhorando a perfusão coronariana e a oferta de oxigênio para o miocárdio (Figura 1).

FIGURA 1: Mecanismo de ação do BIA: o cateter balão deve estar posicionado cerca de 2cm após a origem da subclávia esquerda. // Fonte: Adaptada de Pepermpron.2

Na sístole, o BIA é desinsuflado, causando uma redução na pós-carga ao VE. O resultado é um aumento no débito cardíaco de cerca de 500 a 1.000mL, uma redução na pressão de oclusão da artéria pulmonar e uma otimização da relação entre oferta e consumo de oxigênio para o miocárdio. O trigger habitual para que o dispositivo reconheça a sístole é a onda R do eletrocardiograma.

O funcionamento adequado do dispositivo depende do tamanho correto do BIA (determinado pela altura do paciente), da posição do BIA, da complacência da aorta e da presença de taquiarritmias. A principal limitação ao seu uso é a presença de doença vascular periférica grave. Entre as complicações, a lesão vascular arterial e a isquemia do membro são as mais relevantes.

A presença de regurgitação aórtica grave é uma contraindicação formal ao uso do BIA, assim como o aneurisma de aorta.

As indicações da Diretriz de Assistência Circulatória Mecânica da Sociedade Brasileira de Cardiologia para o uso do BIA, todas com classe IIa, são as seguintes:3

  • choque cardiogênico após infarto do miocárdio (nível de evidência [NE]: B);
  • complicações mecânicas do IAM com choque cardiogênico (NE: C);
  • angina refratária (NE: C);
  • choque cardiogênico em paciente com cardiomiopatia isquêmica ou não isquêmica (NE: C).

A despeito do potencial benefício clínico, sobretudo no contexto de choque cardiogênico devido ao IAM, o BIA não demonstrou impacto na mortalidade em ensaios clínicos históricos. A diretriz da European Society of Cardiology não recomenda seu uso rotineiro nesse cenário, mas recomenda que seja considerado em pacientes com insuficiência mitral ou comunicação interventricular.4

Oxigenação por membrana extracorpórea venoarterial

A ECMO venoarterial (ECMO VA) promove suporte cardiopulmonar para o paciente. A fisiologia desse dispositivo envolve a drenagem de sangue pobre em oxigênio do átrio direito (AD) — cânula de drenagem posicionada na junção da veia cava superior com o AD —, determinada pela pressão negativa criada por uma bomba centrífuga, que o dirige para uma membrana, na qual o oxigênio é adicionado e o gás carbônico é removido. O sangue rico em oxigênio retorna por uma cânula posicionada na aorta torácica.

A configuração mais comum é a ECMO VA periférica, na qual são utilizadas as veias jugulares ou femorais para instalação da cânula de drenagem e a artéria femoral para a cânula de devolução. A ECMO VA central (cânulas no AD e aorta ascendente via toracotomia) fica praticamente restrita à falha de desmame de bypass cardiopulmonar no perioperatório de cirurgia cardíaca, porém com maior risco de infecção e sangramento (Figura 2).

FIGURA 2: Representação esquemática da ECMO VA periférica em configuração femorofemoral, que é a mais comum na prática clínica. // Fonte: Adaptada de Farias.5

É necessário implementar anticoagulação do paciente com heparina não fracionada e monitorar o tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa). Podem ser utilizadas a avaliação do tempo de coagulação ativado, a dosagem de anti-Xa ou a análise do tromboelastograma para tal monitoração.

As principais contraindicações ao ECMO VA são falência multiorgânica, ressuscitação cardiopulmonar avançada, dissecção aórtica e regurgitação aórtica grave.1

As principais complicações da ECMO VA são sangramento, infecção e isquemia do membro. Duas complicações graves da ECMO VA periférica devem ser monitoradas durante o suporte (Quadro 2).

QUADRO 2

COMPLICAÇÕES GRAVES DA OXIGENAÇÃO POR MEMBRANA EXTRACORPÓREA VENOARTERIAL PERIFÉRICA

Síndrome de Arlequim

  • Ocorre em pacientes com fração de ejeção do VE relativamente preservada; além disso, o ponto de mistura entre o sangue oxigenado da ECMO e o sangue do coração nativo é abaixo da origem da carótida esquerda, na presença de injúria pulmonar associada.
  • Também é chamada de “hipoxia diferencial” ou “síndrome norte-sul”.
  • Implica no fornecimento de sangue pobremente oxigenado para o cérebro e para as artérias coronárias.
  • Para a monitoração dessa síndrome, a linha arterial para a coleta da gasometria do paciente deve ser posicionada no membro superior direito.

Distensão ventricular esquerda

  • O sangue que chega da cânula de retorno funciona como um aumento da pós-carga do VE, podendo causar regurgitação aórtica e mitral, redução da pressão de perfusão coronariana e edema pulmonar.

VE: ventrículo esquerdo; ECMO: oxigenação por membrana extracorpórea.

Pode ser necessário descomprimir o VE com o uso de BIA, implante cirúrgico de dispositivo para drenagem da cavidade, realização de septostomia interatrial percutânea ou implante de dispositivo percutâneo de assistência ao VE, como o Impella®. Para monitoração dessa complicação, observam-se a pulsatilidade da linha arterial (surgimento de curva com nó dicrótico reconhecível) e o ecocardiograma diário do paciente.

A seguir, são listados os cuidados que devem ser observados nesses pacientes:

  • inserção de cânula de reperfusão distal através da artéria femoral superficial para reduzir o risco de isquemia do membro;
  • manutenção de normovolemia;
  • suporte nutricional (se o paciente for elegível para tal, preferir a via enteral);
  • ventilação mecânica protetora;
  • manutenção de normotermia;
  • inspeção rotineira das cânulas e da membrana para a avaliação de trombos ou sangramento;
  • monitoração dos parâmetros de coagulação, hematócrito e bilirrubinas (risco de hemólise);
  • manutenção de suporte inotrópico para que haja contratilidade ventricular e abertura da válvula aórtica, impedindo a formação de trombos;
  • mobilização do paciente;
  • proteção ocular e da pele;
  • priorização da analgesia e sedação leve com vistas à extubação;
  • medidas para prevenção de infecção relacionada aos cuidados em saúde.

O clínico deve estar consciente dos custos envolvidos com a utilização da ECMO VA e da necessidade de ter uma equipe treinada no cuidado desse perfil de paciente.

No registro da coorte acompanhada pela Extracorporeal Life Support Organization, com mais de 47 mil pacientes submetidos ao suporte circulatório com ECMO, a taxa de sobrevida foi de 60% (dados até 2022).6

A Diretriz de Assistência Circulatória Mecânica da Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda a utilização de ECMO como ponte para recuperação ou decisão como classe I NE: C e como ponte para transplante sob classe IIa e NE: C2.3

Impella®

O Impella® é um dispositivo microaxial, em geral, implantado via artéria femoral, retrogradamente através da aorta e da válvula aórtica, dentro do VE, o qual propele sangue dessa câmara para a aorta (Figura 3).

FIGURA 3: Representação esquemática do dispositivo Impella® de assistência ao VE. // Fonte: Usama Nasir MD.7

Do ponto de vista fisiológico, o dispositivo descomprime o VE, reduz a pressão diastólica final do VE, aumenta a pressão arterial média e reduz o consumo de oxigênio miocárdico.4 Possibilita um fluxo contínuo entre 2,5L/min e 5,0L/min, dependendo do tipo do dispositivo. De acordo com o tipo de tecnologia, a inserção pode ser por via percutânea, cirúrgica ou ainda axilar. É necessária a anticoagulação com heparina não fracionada durante o uso do dispositivo.

As contraindicações ao implante Impella® são estenose aórtica grave com área valvar aórtica menor ou igual a 0,6cm2, trombo no VE, prótese aórtica mecânica e doença arterial periférica grave.

As complicações do Impella® são as seguintes:

  • migração do dispositivo;
  • perfuração do VE e tamponamento;
  • arritmias ventriculares;
  • regurgitação mitral aguda;
  • hemólise;
  • trombose.

A recomendação, na maioria dos casos, é que tais dispositivos sejam utilizados por no máximo 14 dias.

A Diretriz de Assistência Circulatória Mecânica da Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda a utilização do Impella® no choque cardiogênico após IAM, com classe IIa e nível de evidência C.3

Não há evidência de impacto na mortalidade do paciente em choque cardiogênico, em relação ao BIA. No entanto, tal cenário foi avaliado apenas em pequenos estudos.3

TandemHeart®

O TandemHeart® consiste em uma bomba centrífuga de fluxo contínuo, a qual pode alcançar até 4L/min. Pode ser utilizado por até 30 dias.

A bomba circula o sangue oxigenado do átrio esquerdo (AE) para a artéria femoral. Uma cânula de drenagem é inserida pela veia femoral e alcança o AE por meio de punção transseptal e, sobre o efeito da bomba centrífuga, o sangue é dirigido para a cânula posicionada através da artéria femoral.

Seu funcionamento permite a descompressão do VE, bem como a redução da pressão diastólica final do VE, do volume diastólico final do VE, do trabalho sistólico da câmara e da demanda de oxigênio miocárdica. As complicações são perfuração cardíaca, punção da raiz aórtica, tamponamento pericárdico, sangramento, tromboembolismo e isquemia do membro.

As contraindicações ao TandemHeart® são regurgitação aórtica e doença vascular periférica. Pode ser implantado no paciente com trombo em VE.

Não demonstra benefício de melhora na sobrevida em relação ao BIA, embora os estudos que comparam ambos os dispositivos sejam pequenos.

CentriMag®

O CentriMag® é um dispositivo paracorpóreo que consiste em uma bomba centrífuga, magneticamente levitada, que permite fluxos de até 10L/min.

O CentriMag® requer inserção cirúrgica das cânulas de drenagem e devolução no AE e aorta (assistência circulatória esquerda) ou no AD e artéria pulmonar (assistência circulatória direita). Quando há falência ventricular direita no momento do implante da assistência esquerda ou tal quadro se desenvolve após, é necessário suporte ventricular direito associado. Produz um fluxo contínuo não pulsátil. Pode ser utilizado por até 30 dias.

A utilização do CentriMag® é recomendada na Diretriz de Assistência Circulatória Mecânica da Sociedade Brasileira de Cardiologia como ponte para decisão ou para recuperação sob classe IIa e NE: C e como ponte para transplante sob classe IIa e NE: C2.

Dispositivos de assistência circulatória mecânica de longa permanência

Os dispositivos de assistência circulatória mecânica de longa permanência podem ser usados como ponte para decisão, ponte para transplante ou como terapia de destino. Neste último cenário, no paciente com IC refratária e contraindicação a transplante, aumentam a sobrevida e melhoram a qualidade de vida, em comparação ao tratamento farmacológico.3

As indicações aprovadas no sistema de saúde americano são as seguintes:1

  • fração de ejeção menor ou igual a 25%;
  • consumo de oxigênio no pico do esforço menor ou igual a 14mL/kg/min ou incapacidade de realizar o teste;
  • classe IV da New York Heart Association;
  • índice cardíaco menor que 2,2L/min/m2 em uso de inotrópicos;
  • um dos seguintes:
    • tratamento clínico otimizado por, pelo menos, 45 dos últimos 60 dias e com falha terapêutica;
    • IC por, pelo menos, 14 dias e dependente de BIA ou SCMT semelhante por, pelo menos, 7 dias.

As contraindicações absolutas ao implante do dispositivo de assistência circulatória mecânica de longa permanência são as seguintes:

  • disfunção neurológica, neuromuscular, renal ou hepática irreversíveis;
  • doença mental ativa;
  • má adesão medicamentosa;
  • disfunção grave do VD sem opção de suporte.

Por sua vez, as contraindicações relativas ao implante do dispositivo de assistência circulatória mecânica de longa permanência são as seguintes:1

  • idade maior que 80 anos;
  • caquexia ou obesidade mórbida;
  • doença musculoesquelética que impeça a reabilitação;
  • infecção ativa ou intubação prolongada;
  • neoplasia não tratada;
  • doença vascular periférica grave;
  • uso de álcool, drogas ou tabagismo dentro de 6 meses;
  • instabilidade emocional.

Além dessas contraindicações, os pacientes devem ser elegíveis para anticoagulação a longo termo.

O dispositivo de geração mais nova presente no Brasil é o HeartMate® III. Trata-se de uma bomba centrífuga intrapericárdica, magneticamente levitada, que pode gerar um fluxo de até 5L/min. A bomba é implantada no VE, e o sangue é dirigido dessa câmara para a aorta. O sistema é controlado por um dispositivo externo, cuja tela demonstra o fluxo da bomba, a velocidade da bomba, o índice de pulsatilidade e o estado da bateria.1

Os pacientes recebem anticoagulação a longo termo, com varfarina, para manter coeficiente internacional normatizado entre 2 e 3, associada ao ácido acetilsalicílico (100 a 200mg/dia). As complicações são sangramento, infecção e eventos tromboembólicos.

Guidelines sobre indicações de suporte circulatório mecânico temporário

A American Heart Association e a European Society of Cardiology recomendam que o SCMT seja considerado apenas em pacientes com choque cardiogênico, classificados como INTERMACS 1.

Em comparação com os dispositivos de longa permanência, o SCMT é menos invasivo e menos complicado de inserir em pacientes críticos (SCAI C ou D ou INTERMACS 1). Estima-se que entre 15 e 25% dos pacientes com choque cardiogênico sejam candidatos a SCMT.4

ATIVIDADES

1. Assinale a alternativa que apresenta uma contraindicação ao uso do BIA.

A) Paciente com clearance de creatinina de 40mL/min.

B) Paciente com placas obstrutivas em 40% das artérias poplíteas.

C) Paciente com regurgitação aórtica grave.

D) Paciente com acidente vascular cerebral prévio.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "C".


A presença de regurgitação aórtica grave é uma contraindicação formal ao uso do BIA.

Resposta correta.


A presença de regurgitação aórtica grave é uma contraindicação formal ao uso do BIA.

A alternativa correta é a "C".


A presença de regurgitação aórtica grave é uma contraindicação formal ao uso do BIA.

2. O BIA promove um ganho de quantos litros no débito cardíaco?

A) 0,5–1L/min

B) 2,5–5L/min

C) 4L/min

D) 5,5L/min

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".


O BIA promove um aumento de 0,5 a 1L/min no débito cardíaco, que é o menor entre os dispositivos comercialmente disponíveis.

Resposta correta.


O BIA promove um aumento de 0,5 a 1L/min no débito cardíaco, que é o menor entre os dispositivos comercialmente disponíveis.

A alternativa correta é a "A".


O BIA promove um aumento de 0,5 a 1L/min no débito cardíaco, que é o menor entre os dispositivos comercialmente disponíveis.

3. Leia as afirmativas a seguir sobre o BIA.

I. A insuflação do BIA ocorre na onda T do eletrocardiograma.

II. O aneurisma de aorta é uma contraindicação ao implante do BIA.

III. O BIA aumenta a perfusão coronariana.

IV. O BIA otimiza a relação entre oferta e consumo de oxigênio.

Quais estão corretas?

A) Apenas a I, a II e a III.

B) Apenas a I, a II e a IV.

C) Apenas a I, a III e a IV.

D) Apenas a II, a III e a IV.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".


O trigger para insuflação do BIA no eletrocardiograma é a onda R.

Resposta correta.


O trigger para insuflação do BIA no eletrocardiograma é a onda R.

A alternativa correta é a "D".


O trigger para insuflação do BIA no eletrocardiograma é a onda R.

4. Assinale a alternativa que apresenta o melhor candidato ao uso do BIA.

A) Paciente com IAM em Killip II.

B) Paciente com miocardite e choque cardiogênico.

C) Paciente com choque séptico e disfunção ventricular esquerda prévia.

D) Paciente com síndrome de Takotsubo, taquicárdico, diurese de 0,6mL/kg/h e lactato de 2mmol/L.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "B".


O BIA não está indicado para o tratamento da IC em classificação INTERMACS acima de 1 e não tem bom desempenho na presença de vasoplegia.

Resposta correta.


O BIA não está indicado para o tratamento da IC em classificação INTERMACS acima de 1 e não tem bom desempenho na presença de vasoplegia.

A alternativa correta é a "B".


O BIA não está indicado para o tratamento da IC em classificação INTERMACS acima de 1 e não tem bom desempenho na presença de vasoplegia.

5. Assinale a alternativa que apresenta uma estratégia para descomprimir o VE no cenário de distensão no paciente em ECMO periférica.

A) Diálise contínua

B) Diurético em infusão contínua

C) BIA

D) Mudança para ECMO venovenosa

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "C".


O BIA é uma estratégia efetiva para tratar a distensão ventricular no paciente em ECMO para suporte circulatório periférico. Outras estratégias são Impella®, implante de Vent e atriosseptostomia percutânea.

Resposta correta.


O BIA é uma estratégia efetiva para tratar a distensão ventricular no paciente em ECMO para suporte circulatório periférico. Outras estratégias são Impella®, implante de Vent e atriosseptostomia percutânea.

A alternativa correta é a "C".


O BIA é uma estratégia efetiva para tratar a distensão ventricular no paciente em ECMO para suporte circulatório periférico. Outras estratégias são Impella®, implante de Vent e atriosseptostomia percutânea.

6. Leia as afirmativas a seguir sobre a síndrome de Arlequim no paciente em ECMO para suporte circulatório.

I. Deve ser monitorada pela saturação de oxigênio no membro superior direito.

II. Ocorre na ECMO central.

III. Significa a possibilidade de hipoxemia cerebral.

IV. Está relacionada à função ventricular em recuperação e função pulmonar deficiente.

Quais estão corretas?

A) Apenas a I, a II e a III.

B) Apenas a I, a II e a IV.

C) Apenas a I, a III e a IV.

D) Apenas a II, a III e a IV.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "C".


A síndrome de Arlequim não ocorre na ECMO instalada por via central.

Resposta correta.


A síndrome de Arlequim não ocorre na ECMO instalada por via central.

A alternativa correta é a "C".


A síndrome de Arlequim não ocorre na ECMO instalada por via central.

7. Leia as afirmativas a seguir sobre os cuidados ao paciente em ECMO para suporte circulatório.

I. Deve ser mantida normovolemia.

II. Não pode ser utilizada nutrição enteral.

III. O paciente pode ser mobilizado.

IV. O paciente pode ser extubado.

Quais estão corretas?

A) Apenas a I, a II e a III.

B) Apenas a I, a II e a IV.

C) Apenas a I, a III e a IV.

D) Apenas a II, a III e a IV.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "C".


Em caso de equilíbrio hemodinâmico e metabólico, o paciente pode receber nutrição enteral.

Resposta correta.


Em caso de equilíbrio hemodinâmico e metabólico, o paciente pode receber nutrição enteral.

A alternativa correta é a "C".


Em caso de equilíbrio hemodinâmico e metabólico, o paciente pode receber nutrição enteral.

Paciente, 18 anos de idade, refere quadro gripal há 10 dias. Nas últimas 72 horas, o quadro vem cursando com dispneia progressiva. Nega doenças prévias. História familiar de hipertensão arterial sistêmica, diabetes melito e doença arterial coronariana (DAC). Nega abuso de álcool ou substâncias ilícitas. Pratica natação.

Ao exame físico, foram observados os seguintes resultados:

  • palidez;
  • extremidades frias;
  • dispneia;
  • TEC — 4 segundos;
  • FR — 30irpm;
  • SpO2 — 87% em ar ambiente;
  • RCR B3;
  • FC — 120bpm;
  • PA — 90×60mmHg;
  • estertores crepitantes em bases;
  • Glasgow 15.

Os exames complementares apresentaram os seguintes resultados:

  • eletrocardiograma — taquicardia sinusal;
  • radiografia de tórax — aumento da área cardíaca e sinais de hipertensão venocapilar pulmonar;
  • ecocardiograma — leve aumento das cavidades esquerdas, disfunção sistólica do VE e fração de ejeção de 38%.

ATIVIDADES

8. Qual é a hipótese diagnóstica mais adequada para o paciente do caso clínico? Explique como é possível confirmá-la.

Confira aqui a resposta

A hipótese diagnóstica para o paciente do caso clínico é de miocardite aguda, evoluindo com IC aguda, perfil frio e úmido. Para confirmar, deve-se solicitar troponina e ressonância magnética cardíaca (que é o padrão-ouro para o diagnóstico). Deve-se destacar que o paciente não tem condições de realizar a confirmação nesse momento e deve ser estabilizado.

Resposta correta.


A hipótese diagnóstica para o paciente do caso clínico é de miocardite aguda, evoluindo com IC aguda, perfil frio e úmido. Para confirmar, deve-se solicitar troponina e ressonância magnética cardíaca (que é o padrão-ouro para o diagnóstico). Deve-se destacar que o paciente não tem condições de realizar a confirmação nesse momento e deve ser estabilizado.

A hipótese diagnóstica para o paciente do caso clínico é de miocardite aguda, evoluindo com IC aguda, perfil frio e úmido. Para confirmar, deve-se solicitar troponina e ressonância magnética cardíaca (que é o padrão-ouro para o diagnóstico). Deve-se destacar que o paciente não tem condições de realizar a confirmação nesse momento e deve ser estabilizado.

9. Qual é a classificação de INTERMACS e SCAI do paciente do caso clínico?

Confira aqui a resposta

A classificação de INTERMACS do paciente do caso clínico é IV, e a classificação SCAI é C.

Resposta correta.


A classificação de INTERMACS do paciente do caso clínico é IV, e a classificação SCAI é C.

A classificação de INTERMACS do paciente do caso clínico é IV, e a classificação SCAI é C.

10. Como o paciente do caso clínico poderia ser abordado inicialmente?

Confira aqui a resposta

O paciente do caso clínico apresenta perfil frio e úmido. A abordagem inicial compreende: cateter venoso central, pressão arterial invasiva, cateter vesical de demora, nitrato venoso, inotrópico e diurético após melhora da perfusão. Considerar abertura do protocolo de sepse. Suporte com oxigênio e considerar ventilação não invasiva.

Resposta correta.


O paciente do caso clínico apresenta perfil frio e úmido. A abordagem inicial compreende: cateter venoso central, pressão arterial invasiva, cateter vesical de demora, nitrato venoso, inotrópico e diurético após melhora da perfusão. Considerar abertura do protocolo de sepse. Suporte com oxigênio e considerar ventilação não invasiva.

O paciente do caso clínico apresenta perfil frio e úmido. A abordagem inicial compreende: cateter venoso central, pressão arterial invasiva, cateter vesical de demora, nitrato venoso, inotrópico e diurético após melhora da perfusão. Considerar abertura do protocolo de sepse. Suporte com oxigênio e considerar ventilação não invasiva.

11. O tratamento clínico otimizado foi instituído, porém o paciente do caso clínico não respondeu, sendo necessária intubação orotraqueal, evoluindo com choque franco. Foi instalado um cateter de Swan-Ganz. O que se espera encontrar na monitoração do paciente?

Confira aqui a resposta

Espera-se encontrar na monitoração do paciente do caso clínico: índice cardíaco baixo, pressão venosa central alta, pressão de oclusão da artéria pulmonar alta, índice de resistência vascular sistêmica elevado, saturação venosa mista baixa e pressão sistólica da artéria pulmonar alta.

Resposta correta.


Espera-se encontrar na monitoração do paciente do caso clínico: índice cardíaco baixo, pressão venosa central alta, pressão de oclusão da artéria pulmonar alta, índice de resistência vascular sistêmica elevado, saturação venosa mista baixa e pressão sistólica da artéria pulmonar alta.

Espera-se encontrar na monitoração do paciente do caso clínico: índice cardíaco baixo, pressão venosa central alta, pressão de oclusão da artéria pulmonar alta, índice de resistência vascular sistêmica elevado, saturação venosa mista baixa e pressão sistólica da artéria pulmonar alta.

12. Diante da falta de resposta do paciente ao tratamento, o que pode ser acrescentado ao tratamento? Como a família pode ser abordada sobre o quadro?

Confira aqui a resposta

Pode ser indicado suporte com ECMO VA, já que há comprometimento respiratório e não BIA ou outro dispositivo de assistência ventricular. A família deve ser comunicada sobre a gravidade do quadro de maneira clara, assertiva e empática, reforçando as complicações e o prognóstico. É importante destacar que não se pode prognosticar o paciente nesse momento e não se deve ter postura negativa ou demasiadamente esperançosa.

Resposta correta.


Pode ser indicado suporte com ECMO VA, já que há comprometimento respiratório e não BIA ou outro dispositivo de assistência ventricular. A família deve ser comunicada sobre a gravidade do quadro de maneira clara, assertiva e empática, reforçando as complicações e o prognóstico. É importante destacar que não se pode prognosticar o paciente nesse momento e não se deve ter postura negativa ou demasiadamente esperançosa.

Pode ser indicado suporte com ECMO VA, já que há comprometimento respiratório e não BIA ou outro dispositivo de assistência ventricular. A família deve ser comunicada sobre a gravidade do quadro de maneira clara, assertiva e empática, reforçando as complicações e o prognóstico. É importante destacar que não se pode prognosticar o paciente nesse momento e não se deve ter postura negativa ou demasiadamente esperançosa.

Conclusão

Os dispositivos de assistência circulatória mecânica vêm sendo utilizados em escala crescente para o tratamento dos pacientes com choque cardiogênico de diversas etiologias e refratários ao tratamento clínico e/ou à intervenção coronariana no caso do IAM. São necessários mais estudos de alta qualidade para estimar o impacto dessas tecnologias na sobrevida e nos custos agregados.

Entendendo essas limitações, deve-se estar familiarizado com a necessidade de rapidez na tomada de decisão pelo SCMT (em horas para os pacientes em INTERMACS 1 e poucos dias para o paciente em INTERMACS 2), com as implicações fisiológicas e as complicações que podem advir da utilização dos dispositivos, além de conscientes da importância de formar um heart team institucional habilitado para o manejo desses pacientes.

Atividades: Respostas

Atividade 1 // Resposta: C

Comentário: A presença de regurgitação aórtica grave é uma contraindicação formal ao uso do BIA.

Atividade 2 // Resposta: A

Comentário: O BIA promove um aumento de 0,5 a 1L/min no débito cardíaco, que é o menor entre os dispositivos comercialmente disponíveis.

Atividade 3 // Resposta: D

Comentário: O trigger para insuflação do BIA no eletrocardiograma é a onda R.

Atividade 4 // Resposta: B

Comentário: O BIA não está indicado para o tratamento da IC em classificação INTERMACS acima de 1 e não tem bom desempenho na presença de vasoplegia.

Atividade 5 // Resposta: C

Comentário: O BIA é uma estratégia efetiva para tratar a distensão ventricular no paciente em ECMO para suporte circulatório periférico. Outras estratégias são Impella®, implante de Vent e atriosseptostomia percutânea.

Atividade 6 // Resposta: C

Comentário: A síndrome de Arlequim não ocorre na ECMO instalada por via central.

Atividade 7 // Resposta: C

Comentário: Em caso de equilíbrio hemodinâmico e metabólico, o paciente pode receber nutrição enteral.

Atividade 8

RESPOSTA: A hipótese diagnóstica para o paciente do caso clínico é de miocardite aguda, evoluindo com IC aguda, perfil frio e úmido. Para confirmar, deve-se solicitar troponina e ressonância magnética cardíaca (que é o padrão-ouro para o diagnóstico). Deve-se destacar que o paciente não tem condições de realizar a confirmação nesse momento e deve ser estabilizado.

Atividade 9

RESPOSTA: A classificação de INTERMACS do paciente do caso clínico é IV, e a classificação SCAI é C.

Atividade 10

RESPOSTA: O paciente do caso clínico apresenta perfil frio e úmido. A abordagem inicial compreende: cateter venoso central, pressão arterial invasiva, cateter vesical de demora, nitrato venoso, inotrópico e diurético após melhora da perfusão. Considerar abertura do protocolo de sepse. Suporte com oxigênio e considerar ventilação não invasiva.

Atividade 11

RESPOSTA: Espera-se encontrar na monitoração do paciente do caso clínico: índice cardíaco baixo, pressão venosa central alta, pressão de oclusão da artéria pulmonar alta, índice de resistência vascular sistêmica elevado, saturação venosa mista baixa e pressão sistólica da artéria pulmonar alta.

Atividade 12

RESPOSTA: Pode ser indicado suporte com ECMO VA, já que há comprometimento respiratório e não BIA ou outro dispositivo de assistência ventricular. A família deve ser comunicada sobre a gravidade do quadro de maneira clara, assertiva e empática, reforçando as complicações e o prognóstico. É importante destacar que não se pode prognosticar o paciente nesse momento e não se deve ter postura negativa ou demasiadamente esperançosa.

Referências

1. Atti V, Narayanan MA, Patel B, Balla S, Siddique A, Lundgren S, et al. A Comprehensive review of mechanical circulatory support devices. Heart Int. 2022 Mar;16(1):37-48. https://doi.org/10.17925/HI.2022.16.1.37

2. Pepermpron. IABP repair lab ICU lung cath left LVAD ECMO care unit artery disease surgeon patient surgery cardiac machine medical heart treat shock attack angina acute defect assist valve stent device bypass. In: Shutterstock; 2024 [acesso em 2024 mar 7]. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/iabp-repair-lab-icu-lung-cath-2164425675.

3. Ayub-Ferreira SM, Souza Neto JD, Almeida DR, Biselli B, Avila MS, Colafranceschi AS, et al. Diretriz de Assistência Circulatória Mecânica da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol. 2016 Aug;107(2 Suppl 2):1-33. https://doi.org/10.5935/abc.20160128

4. Combes A, Price S, Slutsky AS, Brodie D. Temporary circulatory support for cardiogenic shock. Lancet. 2020 Jul;396(10245):199-212. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)31047-3

5. Farias DK. ECMO? In: Linkedin; 2021 [acesso em 2024 mar 7]. Disponível em: https://www.linkedin.com/pulse/ecmo-dieiny-karoline-farias/?trackingId=voEZi1cgSMalT4TOmfLybg%3D%3D.

6. The Extracorporeal Life Support Organization. ECLS Registry Report & International Summary of Statistics. Ann Arbor: ECLS; 2023 [acesso em 2024 mar 7]. Disponível em: https://www.elso.org/registry/internationalsummaryandreports/internationalsummary.aspx.

7. Usama Nasir MD. Heart failure with impella support of left ventricle [internet]. In: Shutterstock; 2020 [acesso em 2024 ago 16]. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/heart-failure-impella-support-left-ventricle-1706747185.

Titulação da autora

MARCIA BARBOSA DE FREITAS // Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Residência em Cardiologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Mestra em Avaliação de Tecnologias em Saúde pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e Intensivista pelo INC. ECMO specialist pela ELSO.

Como citar a versão impressa deste documento

Freitas MB. Dispositivos de suporte circulatório. In: Sociedade Brasileira de Cardiologia; Mioto BM, Freitas Junior AF, Barros IML, Spineti PPM, Zimmermann SL, organizadores. PROCARDIOL Programa de Atualização em Cardiologia: Ciclo 18. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2024. p. 9–28. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 4).

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