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DOAÇÕES DE ÓRGÃOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores: Paulo Roberto Antonaccio Carvalho, Cinara Andreolio, Fernanda Paiva Bonow
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Introdução

Os transplantes de órgãos e tecidos como alternativa terapêutica para doenças de evolução crônica e/ou fatal têm mudado o cenário da medicina atual e a perspectiva de sobrevida e de qualidade de vida de muitos pacientes.

O presente artigo é dirigido aos profissionais que atuam no cuidado de crianças e adolescentes criticamente doentes e procura mostrar a importância na identificação de potenciais doadores (PDpotencial doadors) de órgãos para transplantes, mesmo naqueles pacientes sem perspectiva de sobrevida, apesar de todo esforço e tecnologia empregados no seu atendimento em unidade de terapia intensiva (UTIunidade de terapia intensiva). Orienta, ainda, sobre a aplicação do protocolo de morte encefálica (MEmorte encefálica), único dispositivo legal, baseado em resolução do Conselho Federal de Medicina (CFMConselho Federal de Medicina), que certifica a ocorrência do óbito de paciente mantido em suporte vital nas UTIunidade de terapia intensivas e emergências e que passa a ser um potencial doador de órgãos para transplantes.

O artigo também comenta as mudanças ocorridas no país em relação à legislação e à adequação do sistema de saúde à realidade dos transplantes, identificando as instituições e equipes participantes do processo de procura, captação e doação de órgãos. Discorre ainda sobre as etapas a serem cumpridas na efetivação da doação de órgãos de pacientes PDpotencial doadors. Por fim, mostra as consequências fisiopatológicas da MEmorte encefálica e a importante atuação das equipes médica e de enfermagem na estabilização e manutenção do PDpotencial doador para viabilizar a retirada de órgãos viáveis e úteis para a realização dos transplantes.

Objetivos

Ao final do artigo, o leitor poderá:

 

  • identificar os requisitos necessários para que transplantes de órgãos sejam realizados na Instituição;
  • identificar os candidatos ao protocolo de MEmorte encefálica entre os pacientes mantidos em UTIunidade de terapia intensiva;
  • identificar as consequências fisiopatológicas no paciente com MEmorte encefálica;
  • descrever os passos na aplicação do protocolo de MEmorte encefálica;
  • descrever as instituições e equipes envolvidas na procura, captação e doação de órgãos para transplantes;
  • descrever as etapas a serem cumpridas para a efetivação da doação de órgãos de paciente de UTIunidade de terapia intensiva identificado como potencial doador;
  • descrever os aspectos prioritários na estabilização e manutenção do doador de órgãos.

Esquema conceitual

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