- Introdução
Os antigos tratados de Gastroenterologia relacionam, como doenças inflamatórias intestinais (DIIdoenças inflamatórias intestinais), uma série grande de entidades clínicas que, efetivamente, têm em comum características clínicas, bioquímicas e morfológicas de inflamação.
Na prática, entretanto, a denominação DIIdoenças inflamatórias intestinais vem sendo empregada na identificação de 2 doenças que comprometem o canal alimentar, representadas pela retocolite ulcerativa (RCUretocolite ulcerativa) e doença de Crohn (DCdoença de Crohn). De evolução crônica e de etiologia indefinidas, ambas cursam com inflamação permanente de segmentos intestinais, com episódios de agudização ou recidivas imprevisíveis, gerando sintomas e eventuais complicações, intercalando, em geral, fases de remissão clínica variáveis.
Seus índices de mortalidade, em todo o mundo, são considerados baixos,1 porém sua morbidade é significativa, seja em razão dos sintomas que desencadeia, relativamente frequentes e incômodos durante as crises de maior atividade inflamatória,2 como também por requererem tratamentos operatórios para a doença ou para as complicações que a acompanham, na maioria das vezes mutilantes, sem a garantia de cura definitiva.
- Objetivos
Ao final da leitura desse artigo, o leitor será capaz de:
- analisar os principais fatores epidemiológicos, bem como a prevalência das DIIdoenças inflamatórias intestinaiss;
- detectar de forma adequada os sinais e sintomas apresentados em casos de RCUretocolite ulcerativa e DCdoença de Crohn;
- empregar o melhor tipo de tratamento de acordo com as características apresentadas pela DIIdoenças inflamatórias intestinais;
- distinguir entre as diferentes situações e etapas da doença, evitando, sempre que possível, que evoluam até as formas mais complicadas da inflamação.
- Esquema conceitual
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ATIVIDADE |
1. Sintetize seus conhecimentos sobre a epidemiologia e etiopatogenia da RCUretocolite ulcerativa e da DCdoença de Crohn. Compare sua resposta com o texto a seguir.