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DOR PÉLVICA CRÔNICA DE ORIGEM VASCULAR

Autores: Jorge R. Ribas Timi, Adriana B. de Freitas Brandão, Fabiano L. Erzinger
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  • Introdução

A insuficiência venosa pélvica (IVPinsuficiência venosa pélvica) é definida como a incompetência das veias ovarianas, das veias ilíacas internas ou de ambas. A IVPinsuficiência venosa pélvica é considerada a principal causa da síndrome de congestão venosa pélvica (SCVPsíndrome de congestão venosa pélvica), comumente chamada de varizes pélvicas.

A SCVPsíndrome de congestão venosa pélvica pode ser definida como uma síndrome clínica associada a achados anatômicos específicos de dor pélvica crônica (DPCdor pélvica crônica) em mulheres multíparas em idade fértil, secundária à IVPinsuficiência venosa pélvica e associada à distensão venosa pélvica.1,2

A DPCdor pélvica crônica tem uma prevalência de 2,1 a 24% nas mulheres entre 18 e 50 anos de idade e é responsável por 10 a 20% das consultas ginecológicas aproximadamente, perdendo em frequência apenas para endometriose; porém somente 40% dessas mulheres procuram tratamento especializado.3,4

A correlação da DPCdor pélvica crônica com a SCVPsíndrome de congestão venosa pélvica foi estabelecida na metade do século XX, mas é muito difícil determinar a incidência exata da SCVPsíndrome de congestão venosa pélvica, por falta de critérios diagnósticos padronizados, ficando o diagnóstico dependente da suspeita clínica em primeiro lugar.

  • Objetivos

Após a leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • compreender a etiologia da dor pélvica de origem vascular;
  • conhecer os aspectos anatômicos e fisiopatológicos relacionados à dor pélvica e às síndromes compressivas;
  • reconhecer as principais manifestações clínicas da dor pélvica de origem vascular;
  • revisar os principais métodos para o tratamento da dor pélvica de origem vascular.
  • Esquema conceitual
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