- Introdução
O ecocardiograma (ECOecocardiograma) tornou-se uma ferramenta indispensável no dia a dia da terapia intensiva pediátrica e neonatal, possibilitando avaliação hemodinâmica não invasiva mais refinada e intervenções terapêuticas oportunas.
O treinamento em ECOecocardiograma funcional vem sendo incorporado, com resultados promissores, ao currículo das residências médicas em terapia intensiva. Vários trabalhos comprovam boa concordância entre os ECOecocardiogramas funcionais realizados por intensivistas treinados e por cardiologistas experientes.1,2
Neste artigo, serão apresentados os fundamentos do ECOecocardiograma funcional, ressaltando os aspectos teóricos e práticos mais relevantes para a obtenção de imagens e a interpretação de resultados obtidos.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de:
- reconhecer os principais cortes ecocardiográficos utilizados no ECOecocardiograma funcional;
- rever os modos M, bidimensional e os princípios do Doppler;
- avaliar o estado volêmico do paciente por meio do ECOecocardiograma;
- conhecer métodos de avaliação da função ventricular esquerda e direita;
- estimar o débito cardíaco (DCdébito cardíaco) pelo ECOecocardiograma;
- rever os métodos de estimativa de pressões pulmonares;
- avaliar a repercussão do canal arterial em recém-nascidos (RNrecém-nascidos);
- identificar a presença de derrame pericárdico e de tamponamento cardíaco.
- Esquema conceitual
