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ELETROMIOGRAFIA NA PRÁTICA CLÍNICA DO FISIOTERAPEUTA

Autor: Rubens A. da Silva
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  • Introdução

A eletromiografia (EMGeletromiografia) é uma ferramenta de medida de suma importância para a prática clínica em fisioterapia. Este artigo destacará dois objetivos principais para o uso dessa ferramenta de medida durante o processo de avaliação e intervenção em fisioterapia associado ao sistema neuromusculoesquelético, a saber:

 

  • a avaliação e a interpretação da atividade muscular em determinada tarefa motora ou esportiva com a análise de amplitude do sinal eletromiográfico, normalizado por uma contração isométrica voluntária máxima;
  • a utilização de indicadores de fadiga por meio dos parâmetros da EMGeletromiografia em frequência (esta análise, que é de origem da transformada de Fourier, é usada para contrações voluntárias isométricas e dinâmicas, quando estas últimas são bem controladas em velocidade de execução do movimento).

Ambas as medidas supracitadas são capazes de avaliar a função muscular, tanto no domínio temporal quanto em frequência. Uma técnica é voltada para a ativação dos grupos musculares, enquanto a outra é direcionada ao fenômeno de fadiga.

Cada objetivo será detalhado de forma pontual e exemplificado por meio de problemas clínicos em diagnóstico com o uso da EMGeletromiografia, a fim de que se possa aprimorar o conhecimento do fisioterapeuta e auxiliá-lo a desenvolver habilidades em suas condutas clínicas com o método sugerido.

Sendo conhecedor das formas de avaliação e análise por meio da EMGeletromiografia, o terapeuta poderá estabelecer critérios em seus atendimentos e dar qualidade ao serviço prestado ao paciente com disfunção neuromusculoesquelética. Além disso, terá subsídios biomecânicos e fisiológicos que nortearão suas tomadas de decisões clínicas para averiguar de forma numérica e, sobretudo, biológica a melhora da função muscular do paciente diante do problema clínico diagnosticado.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • avaliar e interpretar a atividade muscular em determinada tarefa motora ou esportiva com a análise de amplitude do sinal eletromiográfico, normalizado por uma contração isométrica voluntária máxima;
  • controlar os fatores de influência no sinal eletromiográfico;
  • determinar a magnitude de ativação muscular para um determinado evento ao longo do tempo de contração;
  • utilizar os indicadores de fadiga por meio dos parâmetros da EMGeletromiografia em frequência;
  • introduzir o uso da EMGeletromiografia em sua prática clínica em fisioterapia.
  • Esquema conceitual
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