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EMERGÊNCIAS EM NEFROLOGIA

Autor: Isabelle Malbouisson Menezes
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  • Introdução

A lesão renal aguda e suas complicações são frequentes na prática clínica, principalmente nos pacientes hospitalizados e naqueles que precisam de terapia intensiva. Até dois terços dos pacientes críticos apresenta pelo menos um episódio de lesão renal aguda durante sua internação e até 5% dos pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIUnidade de Terapia Intensivas) necessitam de terapia de substituição renal, mais conhecida como diálise.

A lesão renal aguda também constitui um marcador prognóstico durante a internação hospitalar e sua ocorrência aumenta a mortalidade, a qual pode alcançar taxas maiores que 50%, o que demonstra a importância do seu diagnóstico precoce e do manejo correto.1

Existem diversos tipos de emergências nefrológicas, desde distúrbios hidreletrolíticos e de ácido-base agudos, uremia, hipervolemia, até emergências hipertensivas como a hipertensão acelerada maligna. Todas essas emergências decorrem de algum grau de lesão renal, levando muitas vezes à necessidade de diálise de urgência.1-7

Nota da Editora: os medicamentos que estiverem com um asterisco (*) ao lado estão detalhados no Suplemento constante no final deste volume.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, espera-se que o leitor seja capaz de:

 

  • identificar as principais causas de emergências nefrológicas;
  • propor métodos clínicos para início do manejo desses pacientes;
  • reconhecer a falência ou a não resposta à terapia clínica e identificar a necessidade do início da terapia de substituição renal;
  • reconhecer os parâmetros clínico-laboratoriais de recuperação da função renal.
  • Esquema conceitual
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