- Introdução
Nos últimos 15 anos, observou-se um aumento importante no número de agentes anticoagulantes e antiagregantes plaquetários desenvolvidos e aprovados para uso em condições clínicas relacionadas com quadros trombóticos, como na doença coronária. As evidências de novas aplicações dos novos antitrombóticos podem ampliar ainda mais o uso desses medicamentos e, em 2016, já foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (AnvisaAgência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso no Brasil medicações como:1
- dabigatrana;
- rivaroxabana;
- apixabana;
- prasugrel;
- ticagrelor.
O infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (IAMCESTinfarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST) configura o espectro mais grave das síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis (com incidência variando de 29 a 47% dos casos de síndromes coronárias agudas em diferentes registros), sendo responsável por grande morbidade e mortalidade.
As síndromes coronarianas agudas sem elevação do segmento ST (SCASESTsíndromes coronarianas agudas sem elevação do segmento ST) são as formas mais comuns de apresentação da coronariopatia aguda. Estas incluem a angina instável de baixo, intermediário e alto risco, além do infarto agudo do miocárdio (IAMinfarto agudo do miocárdio) sem elevação do segmento ST (IAMSESTinfarto agudo do miocárdio sem elevação do segmento ST), que é caracterizado pela alteração dos marcadores de necrose miocárdica, notadamente a troponina, com ausência de elevação do segmento ST ao eletrocardiograma (ECGeletrocardiograma).
Nota da Editora: os medicamentos que estiverem com um asterisco (*) ao lado estão detalhados no Suplemento constante no final deste volume.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- determinar qual a melhor opção de antiagregante utilizar e qual dose utilizar;
- avaliar qual anticoagulante usar e suas posologias para as diversas situações.
- Esquema conceitual