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ESTEATO-HEPATITE NÃO ALCOÓLICA

Edison Roberto Parise

Ana Lúcia Farias de Azevedo Salgado

Renata Cruvinel Cabral Cuminale

Nilma Lucia Sampaio Ruffeil

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Introdução

A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNAdoença hepática gordurosa não alcoólica) representa a hepatopatia crônica mais frequente em todo o mundo, acometendo 20 a 30% da população ocidental.1 Está associada a fatores metabólicos ligados à síndrome metabólica e se apresenta em duas formas mais comuns: a esteatose simples ou esteatose não alcoólica e a esteato-hepatite não alcoólica (EHNAesteato-hepatite não alcoólica).

A EHNAesteato-hepatite não alcoólica, embora menos frequente (20 a 30% dos pacientes com DHGNAdoença hepática gordurosa não alcoólica), é a forma que mais rápida e frequentemente evolui para fibrose, cirrose e carcinoma hepatocelular (CHCcirrose e carcinoma hepatocelular), enquanto a esteatose simples é mais frequente (70 a 80%) e tem um curso mais benigno, evoluindo de forma mais arrastada na progressão da doença.2,3

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • conceituar esteatose e DHGNAdoença hepática gordurosa não alcoólica;
  • realizar o diagnóstico diferencial de esteatose e DHGNAdoença hepática gordurosa não alcoólica;
  • identificar os casos com EHNAesteato-hepatite não alcoólica;
  • descrever os fatores de risco associados à EHNAesteato-hepatite não alcoólica;
  • realizar a avaliação diagnóstica e o estadiamento da EHNAesteato-hepatite não alcoólica;
  • avaliar os efeitos da mudança de estilo de vida sobre a EHNAesteato-hepatite não alcoólica;
  • revisar o tratamento farmacológico atual e futuro da EHNAesteato-hepatite não alcoólica;
  • promover o tratamento das doenças associadas à EHNAesteato-hepatite não alcoólica.

Esquema conceitual

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