Introdução
A história da radiologia começou em 1895 com a descoberta experimental dos raios X pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen.1 No Brasil, a primeira radiografia realizada foi em 1896.1 No ano de 1936, o médico Manuel Dias de Abreu ganhou destaque internacional ao propor um método rápido e barato de realizar exames do tórax, o que facilitou bastante o tratamento de doenças pulmonares, que ficou conhecido como abreugrafia.1
Como todo método que utiliza radiação ionizante, deve-se estar atento ao efeito estocástico e, como não há um limiar mínimo, deve-se estar atento à real necessidade da indicação da radiografia.2,3 A radiografia de tórax é uma representação bidimensional de uma estrutura tridimensional, portanto, a altura e largura são mantidas, mas a profundidade apresenta a sobreposição dos órgãos.4
No efeito estocástico, a probabilidade de ocorrência é proporcional à dose de radiação recebida, sem a existência de limiar. Na radiação ionizante, a energia é suficientemente forte para romper ou alterar as ligações químicas.
Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- analisar uma radiografia de tórax;
- revisar as técnicas de radiografia de tórax;
- identificar os padrões patológicos na radiografia de tórax;
- realizar o diagnóstico, o estadiamento e a conduta terapêutica.