■ Introdução
A paralisia facial periférica (PFPparalisia facial periférica) foi descrita por Sir Charles Bell em 1821. Inicialmente, todos os quadros de paralisia facial passaram a ser chamados de paralisia de Bell (PBparalisia de Bell); entretanto, com a descoberta de diversas causas para esse quadro clínico, apenas a PFPparalisia facial periférica considerada idiopática manteve essa denominação.1
A importância dessa doença ocorre não apenas por sua incidência, mas pela possibilidade de sequelas que possam determinar comprometimento físico e psicológico e interferir na qualidade de vida do indivíduo.3 Estima-se que em torno de 20% dos casos de PBparalisia de Bell possam apresentar algum grau de sequela e que 5% de todos os casos possam ter sequelas acentuadas na movimentação da musculatura da mímica facial.4
■ Objetivos
Após a leitura deste artigo, espera-se que o leitor possa:
- ■ reconhecer os fatores que possuem influência no prognóstico da PBparalisia de Bell;
- ■ reconhecer os métodos para diagnóstico da PBparalisia de Bell e seu tratamento;
- ■ identificar os testes elétricos utilizados na avaliação prognóstica da PBparalisia de Bell.
■ Esquema conceitual