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TUMORES DE RINOFARINGE

Autores: Renata Lopes Mori, Renata Ribeiro de Mendonça Pilan
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Introdução

A nasofaringe é uma confluência embriológica do final das estruturas nasais e do início da faringe. É uma cavidade cuboide que apresenta como limites:

 

  • superiormente: base do crânio;
  • inferiormente: orofaringe e palato mole;
  • posteriormente: clivo e corpos vertebrais;
  • anteriormente: cavidade nasal;
  • lateralmente: músculo constritor superior e fáscia faringobasilar.

A nasofaringe tem comunicação com a porção cartilaginosa da tuba auditiva e do tórus tubário, onde, posteriormente, encontra-se o recesso faríngeo ou a fossa de Rosenmüller – que é um importante local de origem dos carcinomas.

Os tumores nasais de orofaringe e nasofaringe têm diferentes rotas de disseminação local e nodal e, consequentemente, diferentes prognósticos. Qualquer tumor originado nessa região pode expandir-se e infiltrar-se por meio de várias estruturas que rodeiam a cavidade, incluindo:

 

  • estruturas neurais;
  • aparelho auditivo;
  • músculos mastigatórios;
  • articulação temporomandibular;
  • glândulas parótidas.

O conhecimento anatômico dessa região ajuda a identificar o sítio primário tumoral.

Objetivos

Após a leitura deste artigo, o leitor deverá ser capaz de:

 

  • reconhecer o quadro clínico dos tipos de tumores da nasofaringe e sua epidemiologia e fisiopatologia;
  • ientificar as principais condutas diagnósticas e terapêuticas frente a cada tipo de tumor;
  • orientar os pacientes sobre suas expectativas de tratamento e prognóstico.

Esquema conceitual

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