■ Introdução
A nasofaringe é uma confluência embriológica do final das estruturas nasais e do início da faringe. É uma cavidade cuboide que apresenta como limites:
- ■ superiormente: base do crânio;
- ■ inferiormente: orofaringe e palato mole;
- ■ posteriormente: clivo e corpos vertebrais;
- ■ anteriormente: cavidade nasal;
- ■ lateralmente: músculo constritor superior e fáscia faringobasilar.
A nasofaringe tem comunicação com a porção cartilaginosa da tuba auditiva e do tórus tubário, onde, posteriormente, encontra-se o recesso faríngeo ou a fossa de Rosenmüller – que é um importante local de origem dos carcinomas.
Os tumores nasais de orofaringe e nasofaringe têm diferentes rotas de disseminação local e nodal e, consequentemente, diferentes prognósticos. Qualquer tumor originado nessa região pode expandir-se e infiltrar-se por meio de várias estruturas que rodeiam a cavidade, incluindo:
- ■ estruturas neurais;
- ■ aparelho auditivo;
- ■ músculos mastigatórios;
- ■ articulação temporomandibular;
- ■ glândulas parótidas.
O conhecimento anatômico dessa região ajuda a identificar o sítio primário tumoral.
■ Objetivos
Após a leitura deste artigo, o leitor deverá ser capaz de:
- ■ reconhecer o quadro clínico dos tipos de tumores da nasofaringe e sua epidemiologia e fisiopatologia;
- ■ ientificar as principais condutas diagnósticas e terapêuticas frente a cada tipo de tumor;
- ■ orientar os pacientes sobre suas expectativas de tratamento e prognóstico.
■ Esquema conceitual