Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

• analisar a tomada de decisões no processo de gestão em enfermagem e as ferramentas computacionais para apoio e melhoria dos serviços de saúde;
• identificar ferramentas computacionais que podem ser muito úteis para auxiliar os enfermeiros na tomada de decisões;
• demonstrar como as ferramentas computacionais disponíveis podem garantir a qualidade do atendimento e a satisfação nos serviços de saúde.

Esquema conceitual

Introdução

A tomada de decisões é uma das principais funções dos gestores de enfermagem e pode ser uma tarefa desafiadora e complexa. A utilização de ferramentas computacionais pode ser muito útil para auxiliar os gestores no processo de tomada de decisões. Há várias ferramentas computacionais disponíveis que podem ser úteis para a gestão em enfermagem, como sistemas de informação hospitalar, softwares de gestão de recursos humanos e ferramentas de análise de dados. Essas ferramentas podem ser utilizadas para coletar e analisar dados, monitorar indicadores de desempenho, planejar ações e tomar decisões baseadas em evidências.¹

Por exemplo, um sistema de informação hospitalar pode ser utilizado para monitorar a taxa de ocupação dos leitos e o tempo de espera dos pacientes, permitindo que os gestores tomem decisões para otimizar a utilização dos recursos e melhorar o atendimento aos pacientes. Um software de gestão de recursos humanos pode ser usado para gerenciar o horário de trabalho dos funcionários e planejar a escala de trabalho, de forma a garantir a cobertura adequada e evitar sobrecarga de trabalho.²

As ferramentas de análise de dados podem ser utilizadas para identificar padrões e tendências nos dados de saúde, o que pode ajudar os gestores a reconhecer problemas e oportunidades de melhoria. Tais ferramentas também podem ser usadas para prever demandas futuras e planejar recursos de maneira mais eficaz. No entanto, é importante lembrar que as ferramentas computacionais devem ser utilizadas como auxílio à tomada de decisões, e não como substituição para o julgamento clínico e a experiência dos gestores de enfermagem. É importante que os gestores entendam as limitações das ferramentas e usem seu próprio conhecimento e sua experiência para tomar decisões informadas.³