- Introdução
Caracterizada como uma síndrome de declínio espiral de energia, a fragilidade cursa com alterações relacionadas ao envelhecimento, como sarcopenia, desregulação neuroendócrina e disfunção imunológica. A reserva homeostática debilitada e a capacidade reduzida do organismo de enfrentar um número variado de estressores acarretam maior vulnerabilidade da saúde para desfechos desfavoráveis, como incapacidade, institucionalização, quedas e morte.
Todo paciente acima de 70 anos de idade e/ou que tenha apresentado perda de peso maior do que 5% no último ano por doença crônica deve ser triado para fragilidade. O aporte proteico e calórico adequado para pacientes frágeis está bem indicado. No entanto, o ganho funcional relacionado à força e melhora da massa muscular é mais significativo se associado ao exercício físico. O essencial é ter em mente que o foco deve ser a prevenção.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- definir a fragilidade no idoso;
- descrever a fisiopatologia da fragilidade;
- identificar as manifestações clínicas da fragilidade;
- avaliar o impacto da fragilidade no prognóstico e nos desfechos clínicos;
- diferenciar fragilidade, incapacidade e comorbidade;
- propor medidas preventivas na fragilidade;
- realizar o manejo terapêutico eficaz da fragilidade na cardiologia.
- Esquema conceitual