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FRAGILIDADE NO PACIENTE IDOSO

Autores: Cinthia Médice Nishide de Freitas , Roberto Dischinger Miranda, Egli Belinazzi Quadrado
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  • Introdução

Caracterizada como uma síndrome de declínio espiral de energia, a fragilidade cursa com alterações relacionadas ao envelhecimento, como sarcopenia, desregulação neuroendócrina e disfunção imunológica. A reserva homeostática debilitada e a capacidade reduzida do organismo de enfrentar um número variado de estressores acarretam maior vulnerabilidade da saúde para desfechos desfavoráveis, como incapacidade, institucionalização, quedas e morte.

Todo paciente acima de 70 anos de idade e/ou que tenha apresentado perda de peso maior do que 5% no último ano por doença crônica deve ser triado para fragilidade. O aporte proteico e calórico adequado para pacientes frágeis está bem indicado. No entanto, o ganho funcional relacionado à força e melhora da massa muscular é mais significativo se associado ao exercício físico. O essencial é ter em mente que o foco deve ser a prevenção.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • definir a fragilidade no idoso;
  • descrever a fisiopatologia da fragilidade;
  • identificar as manifestações clínicas da fragilidade;
  • avaliar o impacto da fragilidade no prognóstico e nos desfechos clínicos;
  • diferenciar fragilidade, incapacidade e comorbidade;
  • propor medidas preventivas na fragilidade;
  • realizar o manejo terapêutico eficaz da fragilidade na cardiologia.
  • Esquema conceitual
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