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FRATURA-LUXAÇÃO DE LISFRANC

Autores: Roberto Zambelli de Almeida Pinto, Fernando Araújo Silva Lopes, Hugo Bertani Dressler, Rodrigo Simões Castilho, Matheus Levy Almeida Taveira de Souza, João Murilo Brandão Magalhães
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  • Introdução

A denominação Lisfranc é uma referência ao francês Jacques Lisfranc de Saint-Martin, cirurgião militar do exército de Napoleão Bonaparte, que descreveu a amputação no nível do antepé através da articulação tarsometatarsal (TMT).

O conceito de fratura-luxação de Lisfranc é uma luxação ou subluxação que acomete a articulação TMT, associada ou não à fratura nessa articulação. As fraturas do tarso ou metatarsais sem subluxação da articulação TMT não são consideradas lesões de Lisfranc.

Podem ocorrer desde uma leve entorse do mediopé, frequentemente subdiagnosticada, a traumas de alta energia, evidentes na avaliação radiográfica.

Conhecer os principais mecanismos de lesão, as alterações radiográficas e os principais achados do exame físico é de fundamental importância para o diagnóstico das fraturas-luxações de Lisfranc, permitindo um tratamento adequado e evitando complicações futuras.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • descrever a epidemiologia da fratura-luxação de Lisfranc;
  • destacar a importância anatômica da articulação de Lisfranc e suas particularidades;
  • explicar os principais mecanismos de trauma da fratura-luxação de Lisfranc;
  • descrever o exame físico que leve ao diagnóstico das fraturas-luxações de Lisfranc minimamente desviadas;
  • indicar o melhor método de imagem para avaliar as fraturas-luxações de Lisfranc e seus diagnósticos diferenciais;
  • classificar as fraturas-luxações de Lisfranc e propor um tratamento adequado.
  • Esquema conceitual
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