- Introdução
O aumento da expectativa de vida dos brasileiros é notório em nossas enfermarias. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve aumento da expectativa média de vida geral, de 66,9 anos em 2001 para 74,9 anos em 2013.1 Essa constatação justifica a preocupação em estudar as particularidades das fraturas do idoso.
As fraturas no idoso acometem preferencialmente a coluna vertebral, rádio distal e quadril. Cerca de 80% dos pacientes são mulheres na idade pós-menopausa,2 e a principal justificativa para a elevada incidência de fraturas no idoso é a osteoporose.
Existe um interesse cada vez maior no estudo e preparação cirúrgica de pacientes geriátricos devido a maior prevalência de comorbidades nesses pacientes. Cabe ao ortopedista conhecer as peculiaridades do tratamento das fraturas no idoso com atenção para fatores de risco e prevenção de novos eventos traumáticos. Boa capacidade funcional se relaciona com bons resultados e menores taxas de complicações.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de:
- reconhecer a epidemiologia das fraturas no idoso, bem como a importância do seu estudo;
- identificar indivíduos com osteoporose ou fatores de risco para queda e realizar sua correção;
- realizar a avaliação pré-operatória adequada do paciente idoso e conhecer as peculiaridades do preparo cirúrgico;
- conhecer os princípios básicos do diagnóstico e tratamento das fraturas mais prevalentes na população idosa;
- conhecer os princípios de funcionamento dos implantes ortopédicos mais utilizados para tratamento de fraturas em indivíduos idosos.
- Esquema conceitual
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ATIVIDADE |
1. Comente sobre a epidemiologia da ocorrência de fraturas em idosos. Compare sua resposta com o texto a seguir.
2. A que estão associadas as fraturas de quadril na população idosa? Compare sua resposta com o texto a seguir.