- Introdução
Entre as doenças do período neonatal que cursam com a necessidade de correção cirúrgica está a hérnia diafragmática congênita (HDChérnia diafragmática congênita). Ela é considerada uma emergência e deve ser tratada no menor tempo possível. Nesse contexto, o fisioterapeuta precisa atuar desde o pré-operatório, preparando e auxiliando na estabilização do quadro clínico respiratório e hemodinâmico do recém-nascido (RNrecém-nascido), para que as mínimas condições clínicas para a cirurgia sejam rapidamente atingidas.
Após o procedimento cirúrgico para a correção da HDChérnia diafragmática congênita, é de fundamental importância que o profissional de fisioterapia conheça as particularidades da doença e, consequentemente, saiba escolher os recursos fisioterapêuticos adequados a cada RNrecém-nascido. Assim, uma atuação correta contribuirá para uma melhor evolução e prognóstico.
As principais diretrizes e cuidados relativos à abordagem de RNrecém-nascidos com HDChérnia diafragmática congênita serão mencionados neste artigo. O objetivo é promover uma visão geral sobre a realização da assistência fisioterapêutica a esses RNrecém-nascidos.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- definir e listar as possíveis causas da HDChérnia diafragmática congênita;
- caracterizar o desenvolvimento embrionário diafragmático;
- classificar as HDChérnia diafragmática congênitas;
- explicar a fisiopatologia da HDChérnia diafragmática congênita;
- reconhecer os exames e identificar os sinais e sintomas para o diagnóstico da HDChérnia diafragmática congênita;
- prestar cuidados fisioterapêuticos pré e pós-operatórios a RNrecém-nascidos com HDChérnia diafragmática congênita;
- listar os fatores que determinam o prognóstico de crianças com HDChérnia diafragmática congênita e as principais comorbidades associadas à doença;
- atuar no seguimento de crianças que nasceram com HDChérnia diafragmática congênita.
- Esquema conceitual