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HÉRNIA PARAESTOMAL

Maurício Andrade Azevedo

Murilo de Lima Favaro

Silvio Gabor

Guilherme Blattner Torres de Oliveira

epub-PROACI-C17V2_Artigo4

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • diagnosticar as hérnias paraestomais (HPEs);
  • reconhecer todas as modalidades de tratamento das HPEs;
  • prevenir as HPEs, avaliando a necessidade de tela profilática.

Esquema conceitual

Introdução

Videoaula sobre o capítulo

Historicamente, há relatos de estomas desde o século XVIII. Lorenz Heister, cirurgião alemão, em 1709, realizou operações em soldados que apresentavam ferimentos intestinais, fixando as lesões na parede abdominal. Em 1783, Antoine Dubois, cirurgião de Napoleão, documentou uma colostomia realizada em recém-nascido com imperfuração anal.1

A confecção de estoma intestinal é um procedimento comum nas cirurgias do trato digestivo. Tal procedimento modifica drasticamente a qualidade de vida do paciente, seja pela distorção da anatomia da parede abdominal, seja pela alteração da qualidade de vida social e sexual. Mesmo quando realizados de modo adequado, os estomas apresentam altas taxas de complicações, precoces ou tardias, a saber:2

  • precoces (por definição, ocorrem nos primeiros 30 dias do procedimento cirúrgico)2 — isquemia; necrose; retração; abscessos;
  • tardias — prolapso, estenose, HPEs, que podem levar a obstrução intestinal.

Este capítulo tem como objetivo descrever e comparar as técnicas mais conhecidas para correção da HPE, com ou sem a utilização de telas. Serão apresentadas as possibilidades de posicionamento das telas, quando indicadas (onlay, retromuscular, intraperitoneal), os tipos de telas disponíveis e as vias de acesso (laparotômica, laparoscópica ou robótica). Por fim, será discutido o uso de tela profilática nas confecções de ostomias.

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