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HIGIENE OCUPACIONAL: O QUE O MÉDICO DO TRABALHO DEVE SABER

Autor: Luiz Carlos de Miranda Júnior
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • enfatizar a importância de uma visão multidisciplinar em relação à prevenção de acidentes e à promoção da saúde dos trabalhadores;
  • destacar a relevância da higiene ocupacional e suas fases de aplicação para o sucesso do gerenciamento de riscos ocupacionais (GRO) e do programa de gestão de riscos (PGR);
  • descrever aspectos da interface entre a medicina do trabalho e a higiene ocupacional que contribuem com a qualidade das ações voltadas à proteção dos trabalhadores.

Esquema conceitual

Introdução

Temas complexos exigem soluções complexas. Sem dúvida isso se aplica a abordagem necessária à prevenção de acidentes e à promoção da saúde dos trabalhadores nos vários ambientes em que atuam.

A legislação brasileira tem nas normas regulamentadoras seu principal arcabouço no que se refere à segurança e saúde no trabalho. Em relação aos profissionais responsáveis pelas ações de prevenção de acidentes e doenças, foi criado o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).

O SESMT é composto por técnicos e engenheiros de segurança do trabalho, auxiliares de enfermagem do trabalho, enfermeiros do trabalho e médicos do trabalho, equipe que é dimensionada de acordo com critérios de grau de risco das empresas versus seu número de empregados. Tudo bem detalhado na Norma Regulamentadora (NR) número 4.1

A composição do SESMT sugere visão multidisciplinar sobre ambientes, processos e equipamentos que podem gerar perigos e riscos à integridade física e à saúde dos trabalhadores. Exigido a partir de 1978, com a aprovação da Portaria nº 3.214, de 8 de junho,2 sem desmerecer a importantíssima contribuição dos profissionais que o compõem, atualmente questiona-se se outros profissionais não deveriam passar a fazer parte desse time dentro das organizações.

No presente texto, o que se pretende é trazer à luz a importante interface dos médicos do trabalho com a higiene ocupacional a partir de alguns direcionamentos do que os médicos devem saber para melhor colaborar com a implementação de ações visando a ambientes de trabalho saudáveis.

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