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HIPERTIREOIDISMO E TIREOTOXICOSE NA PRÁTICA DO MÉDICO DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

Autores: Diângeli Soares, Bruna Ballarotti
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  • Introdução

As disfunções tireoidianas são comuns na prática clínica e podem ser subdivididas em problemas que decorrem do aumento ou da diminuição dos níveis séricos dos hormônios tireoidianos (HThormônio tireoidianos). Os HThormônio tireoidianos são a tiroxina (T4tiroxina) e a tri-iodotiroxina (T3tri-iodotiroxina).1

O hipertireoidismo tem prevalência de aproximadamente 0,7% na população brasileira, e sua apresentação clínica inclui sinais e sintomas constitucionais, bem como neurológicos, cardiovasculares, oftalmológicos, gastrintestinais e dermatológicos. A suspeita clínica, o manejo diagnóstico inicial e a adequada referência à atenção secundária fazem parte das atribuições do médico de família e comunidade (MFCmédico de família e comunidade).2,3

Neste artigo, serão descritas as principais entidades clínicas que cursam com o aumento dos níveis séricos e da ação dos HThormônio tireoidianos nos tecidos. Também serão discutidas as principais causas de tireotoxicose com e sem hipertireoidismo, bem como os aspectos da abordagem à pessoa com suspeita dessa condição, que inclui a avaliação clínica, a avaliação complementar e o manejo.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • conceituar e diagnosticar hipertireoidismo clínico e subclínico, tireotoxicose, e tempestade tireoidiana;
  • identificar os diagnósticos diferenciais do hipertireoidismo e da tireotoxicose;
  • reconhecer as complicações associadas à tireotoxicose;
  • realizar o manejo inicial e a coordenação do cuidado da pessoa com hipertireoidismo e tireotoxicose.

 

  • Esquema conceitual
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