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IMPACTO DA CONGESTÃO PULMONAR NA MECÂNICA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E NO DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA

Autores: Cláudio Gonçalves de Albuquerque, Djacyr Caetano Viana Filho, Diogo Fabrício Aprígio de Andrade, Eduardo Augusto Pinto Rodrigues, Marco Aurélio de Valois Correia Junior
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Introdução

A congestão pulmonar pode ter origem cardiogênica (com aumento da pressão hidrostática) ou não cardiogênica (aumento da permeabilidade vascular). O edema que invade o interstício afeta a complacência pulmonar promovendo aumento do trabalho da musculatura respiratória, alterações das trocas gasosas e, até mesmo, maior risco de lesão pulmonar induzida pelo ventilador (LPIV).

O fisioterapeuta precisa conhecer os mecanismos que associam essas alterações da mecânica respiratória com a congestão pulmonar e sua repercussão no desmame da ventilação mecânica (VM). Durante o processo de redução do suporte respiratório invasivo, principalmente quando se realiza o teste de respiração espontânea (TRE) em tubo T, é possível ocorrer o edema pulmonar decorrente das alterações provocadas pela redução da pressão intratorácica e pelo maior esforço muscular respiratório em pacientes de risco. Essa condição é conhecida como edema pulmonar induzido pelo desmame, sendo importante seu diagnóstico precoce e seu tratamento imediato.

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de:

 

  • compreender os mecanismos do desenvolvimento da congestão pulmonar;
  • identificar as alterações na complacência pulmonar provocadas pelo edema pulmonar e sua relação com a LPIV;
  • estabelecer a relação entre congestão pulmonar e alterações nas vias aéreas;
  • analisar as alterações hemodinâmicas provocadas pela VM e pelo processo de desmame;
  • identificar e prevenir o edema pulmonar induzido pelo desmame da VM.

Esquema conceitual

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