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Imunoterapia e câncer genital

Autores: Adriana Yoshida, Sophie Françoise Mauricette Derchain
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  • Introdução

A imunoterapia é um tratamento que estimula, aumenta ou inibe a resposta imunológica por meio da administração de substâncias biológicas e pode ser uma terapia ativa ou passiva.

A imunoterapia ativa estimula o sistema imunológico a produzir uma resposta imunológica ao tumor e se caracteriza por ser mais lenta, ter um efeito durável, induzir uma memória imunológica, mas tem uma eficácia diminuída nos imunossuprimidos.1 Existem, como exemplo, as vacinas de antígenos tumorais, de peptídeos ou proteínas, de células dendríticas, de vetores virais ou bacterianos.2

Na imunidade passiva, são administrados componentes do sistema imunológico, produzidos exogenamente para promover uma resposta imunológica contra o tumor, possibilitando uma resposta imediata, com efeito de curta duração, não induzindo uma resposta imunológica e beneficiando os imunossuprimidos. Podem ser citados como exemplos a terapia celular adotiva, os anticorpos e as citocinas.1

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • discutir o papel do sistema imunológico nas neoplasias ginecológicas — ovário, endométrio e colo uterino;
  • aplicar, adequadamente, as imunoterapias para o tratamento das neoplasias ginecológicas.
  • Esquema conceitual
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