- Introdução
A insuficiência cardíaca aguda (ICAinsuficiência cardíaca aguda) é uma das causas mais frequentes de atendimento em salas de emergência. Apresenta uma taxa média de cerca de 1 milhão de admissões hospitalares por ano, nos EUA. No Brasil, representa a causa mais comum de admissões em cardiologia no Sistema Único de Saúde (SUS).1
A mortalidade média da ICA insuficiência cardíaca aguda é de 4 a 8% nas formas não complicadas de apresentação; nas formas com apresentação de choque cardiogênico (CCchoque cardiogênico), a mortalidade intra-hospitalar chega a 70%.1
Os pacientes com insuficiência cardíaca (ICinsuficiência cardíaca) descompensada apresentam uma taxa de reinternação em 6 meses de 50%, com mortalidade em 1 ano de 35%. Portanto, devem ser feitos esforços para a maximização do diagnóstico e da terapêutica intra-hospitalar, assim como o melhor seguimento ambulatorial desses pacientes.1
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de:
- reconhecer a fisiopatologia da ICA insuficiência cardíaca aguda e sua aplicação na terapêutica;
- reconhecer a sistematização do diagnóstico da ICA insuficiência cardíaca aguda para facilitar e ampliar o raciocínio diagnóstico;
- identificar o perfil de risco e o prognóstico da ICA insuficiência cardíaca aguda;
- identificar fluxogramas terapêuticos para particularização dos diferentes modelos de ICinsuficiência cardíaca descompensada;
- indicar alvos terapêuticos bem estabelecidos para a ICA insuficiência cardíaca aguda.
- Esquema conceitual