Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- reconhecer o diagnóstico nosológico do transtorno de ansiedade social (TAS);
- descrever os aspectos multifatoriais da etiologia e o impacto da família no surgimento e manutenção do quadro;
- identificar os aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais envolvidos na ansiedade social;
- definir as intervenções apropriadas, considerando uma prática baseada em evidências cientificas.
Esquema conceitual
Introdução
Apesar de a ansiedade ser um fenômeno importante para garantir a sobrevivência, ela pode tomar proporções prejudiciais para o desenvolvimento humano. À medida que crianças e adolescentes crescem com a ideia exageradamente equivocada de vulnerabilidade, elas podem se tornar pessoas hipervigilantes, além de passarem a evitar diversas situações fundamentais para a adaptabilidade social. Considerando esses desfechos, é crucial compreender e intervir no âmbito da psicoterapia, para que crianças e adolescentes sejam avaliados e recebam o melhor tratamento disponível, seja para sintomas isolados de ansiedade, seja para o quadro diagnóstico de TAS.