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INVESTIGAÇÃO E MANEJO DA DISTONIA

Autores: Ana Clarice Bartosievicz Prestes , Mariane Wehmuth Furlan Eulálio
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • identificar a etiologia da distonia na infância;
  • reconhecer o processo de classificação da distonia na infância;
  • listar os principais aspectos relacionados à avaliação da distonia na infância;
  • discutir a investigação diagnóstica e as estratégias terapêuticas da distonia na infância.

Esquema conceitual

Introdução

A distonia foi descrita pela primeira vez em 1911, como uma forma peculiar de cãibra responsiva à levodopa. Trata-se de um distúrbio de movimento hipercinético, caracterizado por contrações musculares intermitentes ou sustentadas, frequentemente repetitivas, que causam movimentos ou posturas anormais.1

As contrações musculares intermitentes ou sustentadas podem ser a principal manifestação de uma condição clínica, situação em que é chamada de distonia primária, ou podem ser uma manifestação de um quadro neurológico mais amplo, em que apresenta papel secundário e é considerada apenas um sintoma entre outros.2,3

Mais frequentemente, a distonia inicia ou piora por ação voluntária e tem relação com aumento de ativação muscular. As características clássicas dessa condição envolvem exacerbação ou piora por movimento voluntário ou emoções e melhora completa durante o sono.

Na maior parte das vezes, a distonia é causada por uma disfunção dos gânglios da base, porém pode haver distonia secundária a lesões do cerebelo, córtex ou tronco.

Movimentos distônicos podem causar impacto negativo na qualidade de vida e na capacidade da criança participar, além de comprometer as atividades de vida diária.

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