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MORDEDURAS DE CÃES

Autores: Agnes Patrícia de Andrade, Eduarda de Boer Furstenberger, Mauricio Marcondes Ribas
epub-BR-PROEMPED-C6V1_Artigo4

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • discutir a epidemiologia das mordeduras de cães na faixa etária pediátrica;
  • reconhecer o manejo correto de mordeduras de cães, da limpeza da ferida ao uso adequado de antibioticoterapia;
  • identificar os critérios para a profilaxia de raiva e tétano após mordeduras de cães.

Esquema conceitual

Introdução

As mordeduras de cães correspondem a uma parcela significativa dos traumas nas crianças, tornando-se um tema relevante nas emergências pediátricas — essa faixa etária parece ser a mais acometida por esse tipo de acidente. Trata-se, portanto, de uma fonte de morbidade para as crianças, dada a possibilidade de diversos desfechos, como deficiência, desfiguração e morte.1

O manejo das mordeduras de cães inclui os itens a seguir:

 

  • limpeza da ferida;
  • forma de cicatrização da lesão;
  • uso de antibioticoterapia;
  • profilaxia de raiva e de tétano.

A classificação das lesões e da gravidade do acidente pode definir a conduta e o seguimento realizado pelos profissionais de saúde. A prevenção desses acidentes deve ser incentivada, por meio do treinamento dos filhotes de animais e de consultas frequentes ao veterinário, para evitar a disseminação de doenças potencialmente graves.

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