Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- discutir a epidemiologia das mordeduras de cães na faixa etária pediátrica;
- reconhecer o manejo correto de mordeduras de cães, da limpeza da ferida ao uso adequado de antibioticoterapia;
- identificar os critérios para a profilaxia de raiva e tétano após mordeduras de cães.
Esquema conceitual
Introdução
As mordeduras de cães correspondem a uma parcela significativa dos traumas nas crianças, tornando-se um tema relevante nas emergências pediátricas — essa faixa etária parece ser a mais acometida por esse tipo de acidente. Trata-se, portanto, de uma fonte de morbidade para as crianças, dada a possibilidade de diversos desfechos, como deficiência, desfiguração e morte.1
O manejo das mordeduras de cães inclui os itens a seguir:
- limpeza da ferida;
- forma de cicatrização da lesão;
- uso de antibioticoterapia;
- profilaxia de raiva e de tétano.
A classificação das lesões e da gravidade do acidente pode definir a conduta e o seguimento realizado pelos profissionais de saúde. A prevenção desses acidentes deve ser incentivada, por meio do treinamento dos filhotes de animais e de consultas frequentes ao veterinário, para evitar a disseminação de doenças potencialmente graves.