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JOGOS COMO FERRAMENTAS PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA E EMOCIONAL EM PSICOLOGIA

Sabrina Martins Barroso

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • reconhecer informações relevantes sobre o contexto histórico dos jogos e o papel social que ocuparam historicamente;
  • identificar as características gerais dos jogos e as principais teorias de investigação dessa temática;
  • reconhecer como os jogos podem atuar como estratégias úteis para a educação e como ferramentas para intervenções psicológicas com diferentes objetivos;
  • definir aspectos importantes para a escolha de jogos como ferramentas para intervenção psicológica.

Esquema conceitual

Introdução

O lúdico sempre esteve presente na história humana. Quando se buscam relíquias arqueológicas sobre os jogos e a forma como essa atividade se liga às vidas humanas, identifica-se uma parceria de longa data. O jogo está presente nas opções de atividade individual, mas ganha especial relevância quando se entende o seu papel como atividade social. E, como todo evento social, o brincar e o jogar transformaram-se ao longo do tempo, passando de mera forma de distração para uma ferramenta com potencial para utilização em diversas áreas, com diferentes objetivos e que despertam o interesse de diferentes populações.

Neste capítulo, aborda-se o uso dos jogos tradicionais e digitais como instrumentos úteis para o trabalho de psicólogos e neuropsicólogos em processos de avaliação e intervenções cognitivas e emocionais. Para isso, faz-se um apanhado do histórico dos jogos, das pesquisas que os investigam e classificam, das características dos jogos e de como podem unir-se aos objetivos dos “profissionais psi” no contexto clínico.

Além disso, neste capítulo, indicam-se características que podem contribuir para a escolha dessa ferramenta para uso profissional, formas de empregá-la na clínica, com apresentação de algumas referências que fornecem evidências de validade e efetividade desse uso, bem como se abordam possíveis vantagens e cuidados necessários para quem desejar incorporar essa prática.

Desde já, fica explícito que essa é uma proposta de soma das formas mais “tradicionais” de abordar pacientes em psicoterapia. Não há a fantasia de que os jogos substituirão outros modos de atuação clínica ou que devem ser exclusivos de uma abordagem psicológica. Mas, ao recuperar a ideia de jogo como entretenimento/diversão e jogo como linguagem ou forma de acesso a conteúdos lógicos, emocionais e de cotidiano, espera-se demonstrar o potencial dessa ferramenta para a atuação em psicologia.

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