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LESÃO OCULAR PERIOPERATÓRIA

Carlos Rogério Degrandi Oliveira

epub-PROANESTESIA-C4V2_Artigo

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • descrever a fisiopatologia de lesões oculares perioperatórias;
  • identificar os riscos de complicações perioperatórias oftalmológicas;
  • destacar a importância do diagnóstico precoce no perioperatório oftalmológico, a fim de minimizar a gravidade e possíveis sequelas;
  • estabelecer a conduta inicial nas principais complicações oftalmológicas perioperatórias em cirurgias não oculares.

Esquema conceitual

Introdução

As lesões oculares perioperatórias são raras, ocorrendo em menos de 0,1% das anestesias gerais. Entretanto, correspondem a 2% das demandas contra médicos anestesiologistas.1 Apesar da baixa incidência, as complicações decorrentes dessas lesões podem resultar em sequelas graves.2

Em uma análise de 60.965 pacientes submetidos à cirurgia não ocular, 0,056% sofreram lesões oculares, e a mais prevalente foi a abrasão da córnea. Em apenas 21% dos casos foi identificada uma causa específica de lesão.2

Outras complicações encontradas foram:2

  • conjuntivite;
  • visão turva;
  • olho vermelho;
  • lesão química;
  • trauma direto;
  • perda visual.

Algumas complicações perioperatórias estão relacionadas apenas à anestesia ou à cirurgia, mas a maioria delas está relacionada a uma complexa interação entre anestesia, cirurgia, comorbidades e fatores humanos.

A gestão bem-sucedida de uma complicação baseia-se no reconhecimento de que ela ocorreu, seguido por condutas que exigem conhecimentos e competências técnicas para minimizar as suas consequências.

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