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LESÕES PRECURSORAS DOS CÂNCERES DE VULVA E DE VAGINA

Cátia Barcelos

Flávia Menezes Rodrigues

Cláudia Jacyntho

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  • Introdução

A detecção das lesões vulvares é limitada à avaliação visual e ao auxílio de lupas, assim como à confirmação histopatológica, quando necessário.

O tratamento é recomendado para todas as mulheres com lesão intraepitelial escamosa vulvar de alto grau (HSILlesão intraepitelial escamosa de alto grau, do inglês high-grade squamous intraepithelial lesions) ou neoplasia intraepitelial vulvar diferenciada (NIVdneoplasia intraepitelial vulvar diferenciada). Em função do potencial de invasão oculta, deve ser realizada ampla excisão local se houver suspeita de câncer, mesmo que as biópsias mostrem HSILlesão intraepitelial escamosa de alto grau. Quando a invasão oculta não é uma preocupação, a HSILlesão intraepitelial escamosa de alto grau pode ser tratada com excisão, ablação à lêiser ou imiquimode tópico (uso off-label).

Dada a taxa relativamente lenta de progressão, mulheres com resposta completa à terapia e sem novas lesões nas consultas de acompanhamento, programadas 6 e 12 meses após o tratamento inicial, devem ser monitoradas por inspeção visual da vulva anualmente. Se houver prurido ou ardor persistentes e pontuais, assim como áreas eritematosas focais, deve-se examinar com magnificação.

A neoplasia intraepitelial vaginal (NIVAneoplasia intraepitelial vaginal) é uma lesão rara do trato genital inferior, decorrente da infecção pelo papiloma vírus humano (HPVpapiloma vírus humano).

A história natural da NIVAneoplasia intraepitelial vaginal é mal compreendida, com a maioria das lesões ocorrendo em mulheres após a histerectomia decorrente de neoplasia intraepitelial cervical (NICneoplasia intraepitelial cervical) ou de câncer invasor.

Não há evidências sobre o melhor método de tratamento para a NIVAneoplasia intraepitelial vaginal.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • revisar as modificações da nova nomenclatura para as lesões vulvares intraepiteliais;
  • identificar os sinais e os sintomas da paciente com HSILlesão intraepitelial escamosa de alto grau e com NIVdneoplasia intraepitelial vulvar diferenciada;
  • realizar o exame clínico da paciente com HSILlesão intraepitelial escamosa de alto grau/NIVneoplasia intraepitelial vulvar;
  • descrever o manejo do tratamento e do controle das pacientes com HSILlesão intraepitelial escamosa de alto grau e NIVdneoplasia intraepitelial vulvar diferenciada;
  • reconhecer uma paciente com alto fator de risco para NIVAneoplasia intraepitelial vaginal;
  • diagnosticar e tratar as NIVAneoplasia intraepitelial vaginals.
  • Esquema conceitual
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