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TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO CICLO GRAVÍDICO–PUERPERAL

Ana Maria Kondo Igai

Fernanda Spadotto Baptista

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  • Introdução

A gestação é um momento em que ocorre modificações no sistema de coagulação materno, levando a um aumento de 4 a 5 vezes do risco de tromboembolismo venoso (TEVtromboembolismo venoso), condição que tanto pode se apresentar como trombose venosa profunda (TVPtrombose venosa profunda), em 75 a 80% dos casos, quanto na forma de tromboembolismo pulmonar (TEPtromboembolismo pulmonar), em 20 a 25% dos casos. Esses eventos ocorrem durante toda a gestação, de forma progressiva, com uma ampliação do número de casos no terceiro trimestre e no puerpério (principalmente nos primeiros 15 dias).1–3

O TEVtromboembolismo venoso é a quinta causa de morte materna no mundo (3,2% dos casos), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, é uma das causas indiretas de óbito materno mais prevalentes (4,2/100 mil nascimentos).1–3 Saber reconhecer essa condição e as situações clínicas que predispõem a mulher a esses eventos no ciclo gravídico–puerperal é fundamental para o especialista em obstetrícia.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • reconhecer as modificações fisiológicas que ocorrem na gravidez e que predispõem a mulher ao TEVtromboembolismo venoso;
  • identificar as pacientes com maior risco ao TEVtromboembolismo venoso durante a gestação e o puerpério, e indicar a profilaxia adequada;
  • diagnosticar e tratar o TEVtromboembolismo venoso durante a gestação e o puerpério, tanto na TVPtrombose venosa profunda quanto no TEPtromboembolismo pulmonar;
  • explicar os eventos adversos do uso de heparinas, bem como as suas contraindicações;
  • aplicar o manejo adequado do pré-natal, parto e puerpério da paciente com TEVtromboembolismo venoso.
  • Esquema conceitual
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