- Introdução
O melanoma pode acometer diferentes partes do olho, desde as pálpebras e a conjuntiva, até as estruturas internas, como a íris, o corpo ciliar e a coroide. O melanoma de pele e conjuntiva deve ser considerado uma doença diferente do melanoma intraocular, já que apresenta fatores de risco, comportamento e alterações genéticas diferentes do melanoma uveal. Como exemplo, a exposição aos raios ultravioleta (UVultravioleta) é fator de risco importante para o melanoma de pele, mas não para o melanoma de coroide.1
O melanoma de coroide é o câncer intraocular primário mais comum nos adultos, com incidência de aproximadamente seis casos por 1 milhão por ano. Na úvea, o melanoma mais comum é o melanoma de coroide, que será abordado neste artigo.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de:
- identificar as diferenças entre melanoma cutâneo, conjuntival e uveal;
- compreender os principais fatores de risco para o desenvolvimento de melanoma uveal;
- diferenciar adequadamente o melanoma de coroide do melanoma de nevus;
- estabelecer um diagnóstico precoce, bem como o melhor tratamento e seguimento dos pacientes com melanoma de coroide.
- Esquema conceitual