- Introdução
Desde a primeira descrição, em 1991, a tomografia de coerência óptica (OCTtomografia de coerência óptica ) possibilitou uma mudança de paradigma no cenário de acompanhamento e tratamento nas mais diversas doenças retinianas, principalmente nas maculopatias.
Atualmente, com o desenvolvimento da técnica de angiografia por OCTtomografia de coerência óptica (OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica), novos conhecimentos foram apresentados, assim como há uma necessidade iminente de discutir de que forma isso pode ajudar os médicos a oferecerem o melhor manejo clínico possível para seus pacientes em sua prática diária.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de:
- identificar as tecnologias da OCTtomografia de coerência óptica e da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica;
- verificar o impacto da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica no acompanhamento de doenças da mácula;
- caracterizar os achados da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica em maculopatias de maior relevância no cotidiano médico.
- Esquema conceitual
LEMBRAR
O acompanhamento da DMRIdegeneração macular relacionada à idade com OCTtomografia de coerência óptica trouxe informações semiológicas adicionais às obtidas com a angiofluoresceína e com o exame clínico. Assim, a avaliação de B-scans permitiu a avaliação anatômica/histológica do parênquima retiniano, auxiliando os demais métodos diagnósticos na tomada de decisões acerca do acompanhamento ou intervenção clínica.
O estudo PrONTO incluiu pacientes tratados com ranibizumabe nos primeiros três meses (dose de carregamento), seguido de intervalos variáveis a partir de dados obtidos pelo SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica. Embora se trate de um pequeno estudo prospectivo, Fung e colaboradores sugeriram que regimes flexíveis de tratamento, a partir de imagens de SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica, poderiam oferecer melhoras funcionais, com menor número de injeções, auxiliando no retratamento de pacientes com DMRIdegeneração macular relacionada à idade.4
Embora a angiografia fluorescente permaneça como o padrão-ouro no diagnóstico inicial da NVCneovascularização da coroide secundária à DMRIdegeneração macular relacionada à idade, trata-se de um procedimento invasivo, que requer tempo para a captura das imagens mais tardias e oferece somente imagens em 2D, além de expor o paciente a possíveis efeitos adversos, incluindo anafilaxia e morte.5
A OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica possibilita um estudo não invasivo, rápido, obtendo imagens em 3D, trabalhando com distintos planos de segmentação do tecido retiniano, partindo da retina externa, incluindo o plano sub-retiniano, ou sub-EPRepitélio pigmentado da retina, até a coroide, a critério do operador.6,7
Em 2014, tornou-se comercialmente disponível no país o primeiro aparelho de OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica utilizando a tecnologia de domínio espectral (Optovue RTVue XR Avanti, Optovue Inc., Freemont, Estados Unidos). Sua aquisição de imagens tornou-se possível por meio de um algoritmo denominado Split-Spectrum Amplitude-Decorrelation Angiography (SSADA).8 Embora inúmeros sejam os algoritmos atualmente conhecidos, a característica comum entre eles baseia-se na obtenção de repetidos B-scans, que ilustram imagens do fluxo sanguíneo a partir da variação de amplitude de sinal refletida pela OCTtomografia de coerência óptica .9
Recentemente, instrumentos com a tecnologia de SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica também passaram a estar disponíveis comercialmente (DRI OCT Triton, TOPCON Inc., Tóquio, Japão). Ela permite uma melhor avaliação das camadas mais profundas da retina e da coroide.10,11 Isso torna-se possível por meio da utilização de um laser com maior comprimento de onda (1.060nm), quando comparado ao empregado pela SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica (800nm).11–13
LEMBRAR
A angiografia com SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica permite a captura mais rápida de imagens do que com o SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica, uma vez que mais scans podem ser obtidos em um menor intervalo de tempo, proporcionando, também, uma melhor qualidade nas imagens obtidas.13
Estudos comparando a SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica com a SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica têm sido publicados. Novais e colaboradores,14 por exemplo, concluíram que a angiografia com SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica produz imagens mais claras das NVCneovascularização da coroides, tornando possível uma melhor e mais confiável delimitação de todo o complexo neovascular. Além da técnica utilizada, a área avaliada pelos scans deve ser considerada.
A maioria dos instrumentos de OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica trabalha com scans que variam desde 3 x 3 a 12 x 12mm. De uma forma geral, angiogramas com 3 x 3mm possibilitam mais detalhes, já que o mesmo número de B-scans é gerado para compor uma área menor.
Devido a um maior número de scans, as imagens obtidas em SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica tendem a ser maiores do que aquelas detalhadas por SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica, principalmente em scans com 6 x 6mm.10
Sobre a detecção de NVCneovascularização da coroide secundária à DMRIdegeneração macular relacionada à idade, Jia e colaboradores15 já comparavam, em 2014, imagens geradas a partir de um protótipo de SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica, confrontando angiogramas de olhos normais com olhos com NVCneovascularização da coroide previamente detectada pela angiografia fluorescente.
De Carlo e colaboradores7 também compararam o diagnóstico de NVCneovascularização da coroide pela OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica com a angiofluoresceinografia, obtendo índices de sensibilidade e especificidade bastante significativos (50 e 90%, respectivamente). Tal habilidade na detecção da NVCneovascularização da coroide e de fluido sub-retiniano pela OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica pode apontar para um futuro em que ambas as técnicas angiográficas possam se complementar, ampliando o campo de atuação da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica.
Embora detalhes sobre a morfologia e a anatomia das NVCneovascularização da coroides já tenham sido relatados, a possibilidade de oferecer maior respaldo à OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica como método de imagem capaz de avaliar a atividade da NVCneovascularização da coroide ainda permanece em debate.
Al-Sheikh e colaboradores16 compararam NVCneovascularização da coroides ativas, antes e depois do tratamento anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial, com olhos com NVCneovascularização da coroides subclínicas, detectadas pela OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica, mas, sem sinais angiográficos ou anormalidades ao structural SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica, demonstrando uma semelhança no aspecto morfológico em pacientes em tratamento e não tratados. Entretanto, uma forma bem definida do complexo neovascular na imagem de structural en face OCT, achados de anastomoses perilesionais e um halo de hiporrefletividade em torno da NVCneovascularização da coroide foram descritos como possíveis indicadores de tratamento, com boa correspondência com achados angiográficos (Figura 3A-B).17
Figura 3 — Paciente com NVCneovascularização da coroide secundária à DMRIdegeneração macular relacionada à idade. Imagem de structural OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica (A) e imagem de fluxo (B) demonstrando complexo neovascular com hiporreflectividade ao redor, retratada por um halo negro. Esse achado tem sido relacionado a dropout capilar e sinais de doença ativa, podendo ser um fator preditor de indicação de terapia antiangiogênica em consultas subsequentes. Essa hipótese ainda precisa de maior respaldo da literatura antes de ser colocada em prática no dia a dia.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
O halo hiporreflectivo ao redor da neovascularização apresentado na Figura 3A-B pode ser proveniente de alterações isquêmicas na coriocapilar, de modo que alguns autores já postulam que esse dropout e tal grau de isquemia coroidiana podem ser a origem de uma futura lesão neovascular.13,18 Embora a maioria desses achados tenha sido obtida por SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica, resultados futuros com SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica podem esclarecer melhor essa teoria. Em pacientes em tratamento, alterações morfológicas também foram identificadas.
Em NVCneovascularização da coroides tipo 2 (clássicas), uma diminuição do calibre neovascular pôde ser verificada um dia após tratamento com aflibercepte. Essa diminuição persistiu por período entre 12 e 18 dias após a injeção, tendendo a se estabilizar a partir de então (Figura 4A-D).19
Figura 4 — Imagem de angiografia por SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica. Paciente com DMRIdegeneração macular relacionada à idade exsudativa com componente neovascular misto. Nesse caso, o paciente possui uma NVCneovascularização da coroide com componente tipo 1 (A), localizada abaixo do epitélio pigmentado da retina (EPRepitélio pigmentado da retina), e componente tipo 2 (C), acima do EPRepitélio pigmentado da retina. Na segunda coluna, B-scans com segmentação referentes ao corte acima (B) e abaixo do EPRepitélio pigmentado da retina (D).
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
LEMBRAR
Um dos principais desafios no manejo da DMRIdegeneração macular relacionada à idade é identificar precocemente o surgimento da NVCneovascularização da coroide e tratá-la prontamente. Por isso, o acompanhamento de olhos normais, sem sinais de NVCneovascularização da coroide, mas com olhos adelfos já acometidos, tem grande relevância prognóstica.
Dados da Comparação dos Protocolos de Tratamento da DMRIdegeneração macular relacionada à idade (CATTDados da Comparação dos Protocolos de Tratamento) apontam que a incidência geral de NVCneovascularização da coroide no olho contralateral de pacientes em tratamento vigente foi de aproximadamente 10% por ano. Pacientes tratados com bevacizumabe (7,2%) ou ranibizumabe (7,9%) não mostraram diferença significante após dois anos.20
|
ATIVIDADES |
1. Sobre as técnicas de OCTtomografia de coerência óptica e OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica empregadas atualmente no Brasil, assinale a alternativa correta.
A) A TD-OCTdomínio temporal da tomografia de coerência óptica permanece com grande importância, especialmente para estudo da NVCneovascularização da coroide sub-EPRepitélio pigmentado da retina.
B) A SD e a SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica tornaram-se as mais modernas e importantes modalidades de OCTtomografia de coerência óptica na prática médica diária.
C) A SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica difere da SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica por possuir um menor comprimento de onda.
D) A EDI-OCT possui vantagens sobre a SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica, por trabalhar com um maior comprimento de onda.
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "B".
A SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica emprega um maior comprimento de onda quando comparada à SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica. Isso possibilita, entre outras vantagens, uma melhor visualização da circulação da coroide. A EDI-OCT teve importância por um bom tempo, como forma de avaliar a coroide, usando técnicas de SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica. Entretanto, isso não envolveu a alteração no comprimento de onda empregado pelo aparelho.
Resposta correta.
A SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica emprega um maior comprimento de onda quando comparada à SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica. Isso possibilita, entre outras vantagens, uma melhor visualização da circulação da coroide. A EDI-OCT teve importância por um bom tempo, como forma de avaliar a coroide, usando técnicas de SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica. Entretanto, isso não envolveu a alteração no comprimento de onda empregado pelo aparelho.
A alternativa correta é a "B".
A SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica emprega um maior comprimento de onda quando comparada à SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica. Isso possibilita, entre outras vantagens, uma melhor visualização da circulação da coroide. A EDI-OCT teve importância por um bom tempo, como forma de avaliar a coroide, usando técnicas de SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica. Entretanto, isso não envolveu a alteração no comprimento de onda empregado pelo aparelho.
2. A DMRIdegeneração macular relacionada à idade permanece como a principal causa de cegueira legal na América do Norte, Europa e Austrália. Qual é a principal modalidade de tratamento da DMRIdegeneração macular relacionada à idade em sua forma neovascular?
A) Injeções intravítreas de agentes anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial.
B) Terapia fotodinâmica.
C) Dispositivos de liberação lenta de corticosteroides no segmento posterior.
D) Injeção intravítrea de triancinolona.
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".
Embora muito utilizada no passado, a terapia fotodinâmica tornou-se um procedimento pouco prático no dia a dia. Medicamentos anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial possibilitaram melhores resultados anatômicos, por meio de B-scans, e um melhor prognóstico visual em médio e longo prazos.
Resposta correta.
Embora muito utilizada no passado, a terapia fotodinâmica tornou-se um procedimento pouco prático no dia a dia. Medicamentos anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial possibilitaram melhores resultados anatômicos, por meio de B-scans, e um melhor prognóstico visual em médio e longo prazos.
A alternativa correta é a "A".
Embora muito utilizada no passado, a terapia fotodinâmica tornou-se um procedimento pouco prático no dia a dia. Medicamentos anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial possibilitaram melhores resultados anatômicos, por meio de B-scans, e um melhor prognóstico visual em médio e longo prazos.
3. Sobre a DMRIdegeneração macular relacionada à idade, analise as afirmativas a seguir.
I — A avaliação da doença por B-scans trouxe poucas informações adicionais às obtidas com a angiofluoresceína.
II — Não há nenhum tratamento disponível para a forma exsudativa da doença.
III — Não há nenhum tratamento disponível para a forma seca da doença.
IV — A OCT B-scans possibilita a identificação de anormalidades anatômicas na retina externa.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a II e a III.
C) Apenas a II e a IV.
D) Apenas a III e a IV.
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".
O acompanhamento da DMRIdegeneração macular relacionada à idade com OCT trouxe informações semiológicas adicionais às obtidas com a angiofluoresceína e com o exame clínico. Assim, a avaliação de B-scans permitiu a avaliação anatômica/histológica do parênquima retiniano, auxiliando os demais métodos diagnósticos na tomada de decisões acerca do acompanhamento ou intervenção clínica. No momento, não há nenhum tratamento disponível para a forma seca, incluindo atrofia geográfica, sua forma mais avançada. Somente a forma neovascular possui tratamento conhecido, mediante injeções intravítreas de inibidores do VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial.
Resposta correta.
O acompanhamento da DMRIdegeneração macular relacionada à idade com OCT trouxe informações semiológicas adicionais às obtidas com a angiofluoresceína e com o exame clínico. Assim, a avaliação de B-scans permitiu a avaliação anatômica/histológica do parênquima retiniano, auxiliando os demais métodos diagnósticos na tomada de decisões acerca do acompanhamento ou intervenção clínica. No momento, não há nenhum tratamento disponível para a forma seca, incluindo atrofia geográfica, sua forma mais avançada. Somente a forma neovascular possui tratamento conhecido, mediante injeções intravítreas de inibidores do VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial.
A alternativa correta é a "D".
O acompanhamento da DMRIdegeneração macular relacionada à idade com OCT trouxe informações semiológicas adicionais às obtidas com a angiofluoresceína e com o exame clínico. Assim, a avaliação de B-scans permitiu a avaliação anatômica/histológica do parênquima retiniano, auxiliando os demais métodos diagnósticos na tomada de decisões acerca do acompanhamento ou intervenção clínica. No momento, não há nenhum tratamento disponível para a forma seca, incluindo atrofia geográfica, sua forma mais avançada. Somente a forma neovascular possui tratamento conhecido, mediante injeções intravítreas de inibidores do VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial.
4. Com relação à OCTtomografia de coerência óptica , assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Os primeiros aparelhos de OCTtomografia de coerência óptica tornaram-se comercialmente disponíveis em 2005.
( ) As tecnologias de domínio temporal são a SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica e a SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica.
( ) A introdução de instrumentos de domínio espectral trouxe novos horizontes, coincidindo com a introdução da terapia farmacológica no tratamento de doenças da mácula.
( ) A maior velocidade de captura de imagens, aliada à correção de movimentos sacádicos, permitiu uma maior resolução das imagens obtidas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
A) F — F — V — V
B) V — V — F — F
C) V — F — V — F
D) F — V — F — V
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".
A partir de 1995, os primeiros aparelhos de OCT tornaram-se comercialmente disponíveis, começando a empregar a tecnologia de TD-OCTdomínio temporal da tomografia de coerência óptica. Desde 2005, a introdução de instrumentos de SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica trouxe novos horizontes, juntamente com a introdução da terapia farmacológica no tratamento de DMRIdegeneração macular relacionada à idade, RDretinopatia diabética e oclusões venosas da retina.
Resposta correta.
A partir de 1995, os primeiros aparelhos de OCT tornaram-se comercialmente disponíveis, começando a empregar a tecnologia de TD-OCTdomínio temporal da tomografia de coerência óptica. Desde 2005, a introdução de instrumentos de SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica trouxe novos horizontes, juntamente com a introdução da terapia farmacológica no tratamento de DMRIdegeneração macular relacionada à idade, RDretinopatia diabética e oclusões venosas da retina.
A alternativa correta é a "A".
A partir de 1995, os primeiros aparelhos de OCT tornaram-se comercialmente disponíveis, começando a empregar a tecnologia de TD-OCTdomínio temporal da tomografia de coerência óptica. Desde 2005, a introdução de instrumentos de SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica trouxe novos horizontes, juntamente com a introdução da terapia farmacológica no tratamento de DMRIdegeneração macular relacionada à idade, RDretinopatia diabética e oclusões venosas da retina.
- Vasculopatia polipoidal da coroide e proliferação angiomatosa da retina
Tradicionalmente tratada como uma variante das NVCneovascularização da coroides tipo 1 (ocultas), a vasculopatia polipoidal da coroide (PCVvasculopatia polipoidal da coroide) tem origem no acometimento da microcirculação interna da coroide, consistindo em complexo neovascular da coroide com terminações aneurismáticas.
Clinicamente, a PCVvasculopatia polipoidal da coroide apresenta-se como múltiplos e recorrentes descolamentos do epitélio pigmentado da retina (DEPdescolamento do epitélio pigmentados), com subsequente descolamento da retina neurossensorial por leakage ou por sangramento oriundo da lesão primária.
O padrão-ouro para o diagnóstico da PCVvasculopatia polipoidal da coroide permanece sendo a angiografia com indocianina verde.21
Na OCT B-scans, podem-se encontrar DEPdescolamento do epitélio pigmentados com uma subjacente membrana de Bruch de hiperreflectividade mantida, separada por uma interface hiporreflectiva, denominada “sinal da dupla camada” (Figura 5A-D).11
Figura 5 — Angiografia por SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica de paciente com PCVvasculopatia polipoidal da coroide. Imagem de fluxo antes do tratamento com anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial (A), com DEPdescolamento do epitélio pigmentado retratando no OCT B-scan (B). Mesmo paciente após quatro injeções intravítreas, com persistência do complexo neovascular na OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica (C), embora haja diminuição na altura do descolamento do epitélio pigmentado (DEPdescolamento do epitélio pigmentado) no B-scan (D).
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Na OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica, pode-se encontrar uma protrusão a partir da parede do DEPdescolamento do epitélio pigmentado, que frequentemente corresponde às lesões vistas na angiografia por indocianina verde.22 Há uma similaridade geral entre as imagens de angiografia por SD e SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica em pacientes com PCVvasculopatia polipoidal da coroide, embora a SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica tenha se mostrado superior na detecção da interface entre a coroide e a esclera.11
A proliferação angiomatosa da retina (RAP), também denominada NVCneovascularização da coroide tipo 3,23 é uma forma de neovascularização oculta que possui predileção pela retina neurossensorial, podendo evoluir com anastomoses entre a retina e a coroide. Em geral, surge a partir de uma proliferação angiomatosa anormal no plexo capilar profundo da retina, podendo posteriormente desenvolver anastomoses com a circulação da coroide.
Querques e colaboradores23 estudaram precursores da NVCneovascularização da coroide tipo 3, demonstrando que um pequeno DEPdescolamento do epitélio pigmentado percebido em SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica pode ser a lesão inicial, progredindo para uma atrofia focal do EPRepitélio pigmentado da retina e da camada de fotorreceptores. Seu prognóstico normalmente evolui de modo favorável após o tratamento com anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial, cursando com melhora de 10,6 letras em um ano, de acordo com dados do CATTDados da Comparação dos Protocolos de Tratamento.18
LEMBRAR
Na OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica, o aspecto morfológico de tufo neovascular na retina externa, dirigindo-se do plexo profundo da retina rumo ao EPRepitélio pigmentado da retina, já é conhecido. Após o tratamento com anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial, pode-se observar um pequeno foco atrófico na retina profunda, sem fluxo sanguíneo intrarretiniano detectável.18
- Retinopatia diabética — maculopatia isquêmica diabética e edema macular diabético
A RDretinopatia diabética é uma microangiopatia caracterizada pelo surgimento de microaneurismas, não perfusão capilar e isquemia intrarretiniana.
Entre as complicações maculares da RDretinopatia diabética, podem ser citados:24
- a maculopatia isquêmica diabética (MIDmaculopatia isquêmica diabética);
- o edema macular diabético (EMDedema macular diabético).
A OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica possibilitou uma maior compreensão sobre a anatomia da microcirculação retiniana. Evidências apontam para a presença de dois principais plexos capilares nutrindo a retina interna:25,26
- plexo superficial – envolvendo desde a membrana limitante interna à camada de células ganglionares;
- plexo profundo – nas bordas anterior e posterior da camada nuclear interna.
Embora a angiografia fluorescente permaneça como padrão para estudo in vivo da circulação retiniana, ela não consegue fornecer imagens do plexo profundo, relacionado a 10 a 15% da irrigação capilar dos fotorreceptores.25 Sua importância na patogênese de quadros vasculares isquêmicos da retina já foi demonstrada na RDretinopatia diabética, além de oclusões venosas da retina, telangiectasia macular (MacTeltelangiectasia macular) tipo 227 e maculopatia paracentral aguda (PAMM).
A MIDmaculopatia isquêmica diabética traduz-se por aumento e irregularidade da zona avascular foveal (ZAFzona avascular foveal), trazendo baixa visual, a despeito de qualquer tipo de tratamento. Embora o Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS) já houvesse demonstrado a importância da angiografia como forma de quantificar danos isquêmicos à ZAFzona avascular foveal, avanços em métodos de OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica mostraram resultados similares sem a injeção de contraste.
Cennamo e colaboradores27 e Garcia e colaboradores28 demonstraram boa concordância entre a angiografia fluorescente e a SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica no tocante a dados quantitativos da ZAFzona avascular foveal em pacientes com MIDmaculopatia isquêmica diabética (Figura 6A-B).
Figura 6 — A) MIDmaculopatia isquêmica diabética. Imagem de angiografia fluorescente após um minuto da injeção do contraste e scan 3 x 3mm de angiografia por SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica (B) mostrando aumento e irregularidade na ZAFzona avascular foveal com maior riqueza de detalhes, já que possibilita melhor avaliação do status macular, que, durante angiografia tradicional, torna-se obscurecida pelo leakage focal da fluoresceína sódica.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Alterações no contorno da ZAFzona avascular foveal também foram relatadas após o tratamento anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial em pacientes com EMDedema macular diabético. Medidas de OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica após segmentação automática e manual mostraram que há uma diminuição do diâmetro da ZAFzona avascular foveal após as injeções. Tal achado pode ser encontrado ao se avaliar tanto o plexo superficial quanto o plexo profundo, embora esse último tenha apresentado alterações mais proeminentes.29 Futuros estudos com maior número de pacientes poderão confirmar essa hipótese.
- Oclusões venosas da retina
As oclusões venosas da retina compreendem a segunda maior causa de doença vascular da retina, somente atrás da RDretinopatia diabética. Normalmente evoluem com baixa visual significativa, além de outras complicações, como neovascularização de retina e segmento anterior, além de edema macular cistoide (EMCedema macular cistoide).
O manejo clínico das oclusões venosas da retina consiste em fotocoagulação a laser e injeções de agentes anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial para o tratamento do EMCedema macular cistoide.
Assim como na RDretinopatia diabética, a angiografia fluorescente continua sendo o padrão-ouro como método de imagem. A rotina de acompanhamento nas oclusões venosas retinianas, como oclusão da veia central da retina (OVCRoclusão da veia central da retina) e oclusão de ramo da veia central da retina (ORVCRoclusão de ramo da veia central da retina), tem sido baseada em OCTtomografia de coerência óptica B-scans, para a detecção de EMCedema macular cistoide e em acompanhamento durante o tratamento. Embora sua aplicabilidade no monitoramento da espessura central da retina seja consagrada, a OCTtomografia de coerência óptica convencional não permite a visualização de alterações vasculares.
Em virtude de sua alta velocidade de captura de imagens, a OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica permite rápida visualização do status dos plexos capilares superficial e profundo. Esses dados podem não ser percebidos pela angiografia tradicional ou obscurecidas por leakage durante o decorrer do exame. Anormalidades vasculares, como loopings e formação de colaterais, além de espessamento do calibre vascular, podem ser vistas nos plexos superficial e profundo em torno das áreas isquêmicas.
O edema macular secundário a oclusões venosas da retina pode ser visto como pontos de hiporrefletividade com bordas bem delimitadas. Uma má perfusão capilar nos plexos superficial e profundo a partir de imagens de OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica pode ser responsável pela sua origem.30
Na OVCRoclusão da veia central da retina, pode-se encontrar aumento da tortuosidade vascular, alargamento da ZAFzona avascular foveal e desenvolvimento de shunts optociliares. Além disso, toda interpretação de OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica deve vir relacionada com OCT B-scans obtidos simultaneamente. Isso contribui para a melhor avaliação da espessura retiniana e de sua relação com um eventual edema macular, o que influencia em potenciais decisões terapêuticas.
Assim como na OVCRoclusão da veia central da retina, casos com ORVCRoclusão de ramo da veia central da retina podem evoluir com isquemia mais pronunciada no plexo profundo. Posteriormente, anastomoses ligando-o ao plexo superficial podem ser observadas como fruto de quadros isquêmicos da retina.30,31 Na ORVCRoclusão de ramo da veia central da retina, a neovascularização de nervo óptico também pode ser detalhada na OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica, com a possibilidade de se trabalhar com variados slabs (fatias), permitindo melhor estudo de eventual tração pela interface vitreorretiniana.31
LEMBRAR
Uma desvantagem da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica nas oclusões venosas retinianas, bem como na RDretinopatia diabética, é a impossibilidade de permitir um estudo dinâmico do fluxo sanguíneo. Nesse caso, uma abordagem conjunta com a angiografia convencional pode nos dar mais dados quanto a seu prognóstico.
- Tomografia de coerência óptica e angiografia por tomografia de coerência óptica em outras maculopatias
A seguir, serão descritas algumas particularidades da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica em outras doenças da mácula. Seus aspectos na OCTtomografia de coerência óptica tradicional já são bem conhecidos e relatados em outras fontes.
Pacientes com coriorretinopatia serosa central (CSCcoriorretinopatia serosa central) podem apresentar-se com descolamento neurossensorial da retina no polo posterior em OCT B-scan. Postula-se que uma perda de autorregulação do fluxo sanguíneo coroideano pode contribuir para seu desenvolvimento. A OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica demonstra pontos de hipo e hiperperfusão da coroide. Pontos de leakage secundários a NVCneovascularização da coroides oriundas da CSCcoriorretinopatia serosa central também podem ser avaliados.32
Uma melhor percepção sobre a relevância do plexo capilar profundo tornou-se fundamental na compreensão acerca da patogênese da telangiectasia macular (MacTeltelangiectasia macular) tipo 2.33 Seus achados mais precoces na OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica correspondem a sofrimento temporal do plexo capilar profundo perifoveal, que adquire aspecto circunferencial antes de atingir o plexo superficial.
LEMBRAR
Anastomoses entre os plexos superficial e profundo podem se desenvolver antes do surgimento de acúmulo cistoide de líquido na retina interna e disrupção na camada de fotorreceptores. Esses últimos achados podem ser avaliados na OCTtomografia de coerência óptica tradicional.
Embora o princípio mais relevante da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica seja a detecção de fluxo sanguíneo intra e sub-retiniano, além de melhor estudo na coroide, torna-se relevante citar detalhes dessa técnica em algumas maculopatias cirúrgicas, como buraco de mácula (BMburaco de mácula) e membrana epirretiniana (MERmembrana epirretiniana). Em pacientes com BMburaco de mácula idiopático total, pode-se observar algum grau de sofrimento do plexo capilar profundo da retina (Figura 7A-J).
Figura 7 — BMburaco de mácula idiopático. Imagens de angiografia por SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica antes da vitrectomia com peeling de membrana limitante interna (MLI) (A-E) e com 28 dias após ato cirúrgico (F–J). Notar fechamento do BMburaco de mácula nas OCT B-scans e melhora na perfusão do plexo profundo e ausência de acúmulo cistoide durante o período pós-operatório.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Um acúmulo cistoide de líquido nas bordas do BMburaco de mácula também pode ser observado. Já em casos de MERmembrana epirretiniana, as OCT B-scans podem demonstrar tração da interface vítrea sobre a retina interna. Na OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica, isso reflete em maior dano ao plexo superficial da retina, embora o plexo profundo possa demonstrar eventuais anormalidades.31
Tanto no BMburaco de mácula quanto nas MERmembrana epirretinianas, o prognóstico desses achados no tocante ao valor prognóstico após tratamento cirúrgico ainda gera dúvidas.
|
ATIVIDADES |
5. Qual é o padrão-ouro para o diagnóstico das doenças vasculares da retina?
A) A OCTtomografia de coerência óptica .
B) A angiografia fluorescente.
C) A OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica.
D) A autofluorescência.
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "B".
Embora muitos sejam os progressos relatados sobre a tecnologia da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica, no momento, a angiografia fluorescente permanece como principal arma diagnóstica nessas desordens retinianas.
Resposta correta.
Embora muitos sejam os progressos relatados sobre a tecnologia da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica, no momento, a angiografia fluorescente permanece como principal arma diagnóstica nessas desordens retinianas.
A alternativa correta é a "B".
Embora muitos sejam os progressos relatados sobre a tecnologia da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica, no momento, a angiografia fluorescente permanece como principal arma diagnóstica nessas desordens retinianas.
6. Qual é o exame de imagem mais adequado para o diagnóstico de maculopatias cirúrgicas, como o BMburaco de mácula idiopático e a MERmembrana epirretiniana?
A) A OCTtomografia de coerência óptica .
B) A angiografia fluorescente.
C) A angiografia com indocianina verde.
D) A autofluorescência.
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".
A OCT permite um diagnóstico claro, podendo servir como fator prognóstico após a cirurgia.
Resposta correta.
A OCT permite um diagnóstico claro, podendo servir como fator prognóstico após a cirurgia.
A alternativa correta é a "A".
A OCT permite um diagnóstico claro, podendo servir como fator prognóstico após a cirurgia.
7. A RDretinopatia diabética pode ser didaticamente dividida em sua forma não proliferativa e proliferativa. Independentemente de sua forma, como pode ser caracterizado o acometimento macular secundário à RDretinopatia diabética?
A) Maculopatia isquêmica.
B) Edema macular.
C) Descolamento de retina regmatogênico.
D) Maculopatia isquêmica e edema macular.
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".
A MIDmaculopatia isquêmica diabética e o EMDedema macular diabético são as principais manifestações da RDretinopatia diabética.
Resposta correta.
A MIDmaculopatia isquêmica diabética e o EMDedema macular diabético são as principais manifestações da RDretinopatia diabética.
A alternativa correta é a "D".
A MIDmaculopatia isquêmica diabética e o EMDedema macular diabético são as principais manifestações da RDretinopatia diabética.
8. A OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica permitiu maior conhecimento sobre a presença de dois principais plexos capilares na retina interna, que são os plexos superficial e profundo. Qual é importância disso no manejo de pacientes com RDretinopatia diabética?
A) Nenhuma.
B) Danos ao plexo profundo podem ser preditores de futura indicação de panfotocoagulação retiniana.
C) Quadros isquêmicos danificam tanto o plexo superficial quanto o profundo.
D) O tratamento com anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial independe de tal conhecimento.
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "C".
Quadros isquêmicos, como a RDretinopatia diabética, levam a um progressivo alargamento da zona avascular foveal, que pode ser retratado pela angiografia fluorescente. Entretanto, o dano ao plexo profundo somente pode ser avaliado pela OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica. Existe uma tendência atual de que há um dano inicial ao plexo profundo antes do achado angiográfico de MIDmaculopatia isquêmica diabética.
Resposta correta.
Quadros isquêmicos, como a RDretinopatia diabética, levam a um progressivo alargamento da zona avascular foveal, que pode ser retratado pela angiografia fluorescente. Entretanto, o dano ao plexo profundo somente pode ser avaliado pela OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica. Existe uma tendência atual de que há um dano inicial ao plexo profundo antes do achado angiográfico de MIDmaculopatia isquêmica diabética.
A alternativa correta é a "C".
Quadros isquêmicos, como a RDretinopatia diabética, levam a um progressivo alargamento da zona avascular foveal, que pode ser retratado pela angiografia fluorescente. Entretanto, o dano ao plexo profundo somente pode ser avaliado pela OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica. Existe uma tendência atual de que há um dano inicial ao plexo profundo antes do achado angiográfico de MIDmaculopatia isquêmica diabética.
9. A MacTeltelangiectasia macular tipo 2 possui uma forma de apresentação já conhecida na angiografia convencional. Ela pode se apresentar na OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica como:
A) dano exclusivo ao plexo capilar superficial da retina.
B) descolamento neurossensorial da retina periférica.
C) BMburaco de mácula.
D) sofrimento do plexo profundo com acúmulo de líquido intrarretiniano com fratura na linha de fotorreceptores.
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".
Os achados mais precoces na OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica correspondem a um sofrimento temporal do plexo capilar profundo perifoveal, que adquire aspecto circunferencial antes de atingir o plexo superficial. Anastomoses entre os plexos superficial e profundo podem se desenvolver, antes do surgimento de acúmulo cistoide de líquido na retina interna e disrupção na camada de fotorreceptores.
Resposta correta.
Os achados mais precoces na OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica correspondem a um sofrimento temporal do plexo capilar profundo perifoveal, que adquire aspecto circunferencial antes de atingir o plexo superficial. Anastomoses entre os plexos superficial e profundo podem se desenvolver, antes do surgimento de acúmulo cistoide de líquido na retina interna e disrupção na camada de fotorreceptores.
A alternativa correta é a "D".
Os achados mais precoces na OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica correspondem a um sofrimento temporal do plexo capilar profundo perifoveal, que adquire aspecto circunferencial antes de atingir o plexo superficial. Anastomoses entre os plexos superficial e profundo podem se desenvolver, antes do surgimento de acúmulo cistoide de líquido na retina interna e disrupção na camada de fotorreceptores.
- Caso clínico
Homem, 29 anos de idade, apresenta-se para o primeiro atendimento oftalmológico queixando-se de baixa visual recente em olho esquerdo.
Ao exame oftalmológico, verificou-se:
- acuidade visual com correção (AVcc): OD – 20/20 e OE – 20/40;
- biomicroscopia de segmento anterior sem achados significativos;
- pressão intraocular (PIO): 12mmHg em ambos os olhos.
A fundoscopia apresentou alteração no brilho macular simétrica em ambos os olhos.
Foi solicitada uma propedêutica de imagem – angiografia fluorescente e SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica. O paciente refere história prévia de anafilaxia com contraste durante uma ressonância magnética (RM) de crânio. Optou-se pela angiografia por SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica (Figura 8A-D).
Figura 8 — Lesão viteliforme. Estudo com retinografia colorida (A), SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica B-scan (B) e angiografia por SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica (C) mostrando quadro de NVCneovascularização da coroide secundária (D), com auxílio do B-scan.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
|
ATIVIDADE |
10. Diante da imagem apresentada juntamente com as informações do caso clínico, qual seria a melhor hipótese diagnóstica para o caso descrito?
A) Lesão viteliforme (adquirida ou congênita).
B) CSCcoriorretinopatia serosa central.
C) BMburaco de mácula.
D) Distrofia de cones e bastonetes.
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".
Trata-se de um caso de lesão viteliforme (distrofia viteliforme do adulto) com desenvolvimento de NVCneovascularização da coroide secundária. Embora a OCT B-scan levante tais dúvidas, a imagem da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica evidencia de forma clara um complexo neovascular bem delimitado no olho esquerdo. Mesmo sem a angiografia fluorescente, a OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica foi útil para se chegar ao diagnóstico e para se indicar tratamento com anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial. Após seis meses, o paciente retornou com acuidade visual (AV) de 20/20 no olho esquerdo.
Resposta correta.
Trata-se de um caso de lesão viteliforme (distrofia viteliforme do adulto) com desenvolvimento de NVCneovascularização da coroide secundária. Embora a OCT B-scan levante tais dúvidas, a imagem da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica evidencia de forma clara um complexo neovascular bem delimitado no olho esquerdo. Mesmo sem a angiografia fluorescente, a OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica foi útil para se chegar ao diagnóstico e para se indicar tratamento com anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial. Após seis meses, o paciente retornou com acuidade visual (AV) de 20/20 no olho esquerdo.
A alternativa correta é a "A".
Trata-se de um caso de lesão viteliforme (distrofia viteliforme do adulto) com desenvolvimento de NVCneovascularização da coroide secundária. Embora a OCT B-scan levante tais dúvidas, a imagem da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica evidencia de forma clara um complexo neovascular bem delimitado no olho esquerdo. Mesmo sem a angiografia fluorescente, a OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica foi útil para se chegar ao diagnóstico e para se indicar tratamento com anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial. Após seis meses, o paciente retornou com acuidade visual (AV) de 20/20 no olho esquerdo.
- Conclusão
A angiografia fluorescente permanece como método de imagem padrão-ouro para a avaliação da microcirculação retiniana. Embora os avanços nas técnicas de OCTtomografia de coerência óptica e de OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica sejam nítidos, mais estudos tornam-se necessários para que se possam ter conclusões mais aprofundadas.
É importante ressaltar que a prática diária oftalmológica em retina vive um momento único. Pode-se oferecer aos pacientes uma nova perspectiva de prognóstico e tratamento para as doenças da mácula, por meio dos progressos na tecnologia de OCTtomografia de coerência óptica e de OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica. Os profissionais permanecem atentos, sempre em busca de oferecer o melhor para os pacientes.
- Respostas às atividades e comentários
Atividade 1
Resposta: B
Comentário: A SS-OCTswept-source da tomografia de coerência óptica emprega um maior comprimento de onda quando comparada à SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica. Isso possibilita, entre outras vantagens, uma melhor visualização da circulação da coroide. A EDI-OCT teve importância por um bom tempo, como forma de avaliar a coroide, usando técnicas de SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica. Entretanto, isso não envolveu a alteração no comprimento de onda empregado pelo aparelho.
Atividade 2
Resposta: A
Comentário: Embora muito utilizada no passado, a terapia fotodinâmica tornou-se um procedimento pouco prático no dia a dia. Medicamentos anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial possibilitaram melhores resultados anatômicos, por meio de B-scans, e um melhor prognóstico visual em médio e longo prazos.
Atividade 3
Resposta: D
Comentário: O acompanhamento da DMRIdegeneração macular relacionada à idade com OCTtomografia de coerência óptica trouxe informações semiológicas adicionais às obtidas com a angiofluoresceína e com o exame clínico. Assim, a avaliação de B-scans permitiu a avaliação anatômica/histológica do parênquima retiniano, auxiliando os demais métodos diagnósticos na tomada de decisões acerca do acompanhamento ou intervenção clínica. No momento, não há nenhum tratamento disponível para a forma seca, incluindo atrofia geográfica, sua forma mais avançada. Somente a forma neovascular possui tratamento conhecido, mediante injeções intravítreas de inibidores do VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial.
Atividade 4
Resposta: A
Comentário: A partir de 1995, os primeiros aparelhos de OCTtomografia de coerência óptica tornaram-se comercialmente disponíveis, começando a empregar a tecnologia de TD-OCTdomínio temporal da tomografia de coerência óptica. Desde 2005, a introdução de instrumentos de SD-OCTdomínio espectral da tomografia de coerência óptica trouxe novos horizontes, juntamente com a introdução da terapia farmacológica no tratamento de DMRIdegeneração macular relacionada à idade, RDretinopatia diabética e oclusões venosas da retina.
Atividade 5
Resposta: B
Comentário: Embora muitos sejam os progressos relatados sobre a tecnologia da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica, no momento, a angiografia fluorescente permanece como principal arma diagnóstica nessas desordens retinianas.
Atividade 6
Resposta: A
Comentário: A OCT permite um diagnóstico claro, podendo servir como fator prognóstico após a cirurgia.
Atividade 7
Resposta: D
Comentário: A MIDmaculopatia isquêmica diabética e o EMDedema macular diabético são as principais manifestações da RDretinopatia diabética.
Atividade 8
Resposta: C
Comentário: Quadros isquêmicos, como a RDretinopatia diabética, levam a um progressivo alargamento da zona avascular foveal, que pode ser retratado pela angiografia fluorescente. Entretanto, o dano ao plexo profundo somente pode ser avaliado pela OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica. Existe uma tendência atual de que há um dano inicial ao plexo profundo antes do achado angiográfico de MIDmaculopatia isquêmica diabética.
Atividade 9
Resposta: D
Comentário: Os achados mais precoces na OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica correspondem a um sofrimento temporal do plexo capilar profundo perifoveal, que adquire aspecto circunferencial antes de atingir o plexo superficial. Anastomoses entre os plexos superficial e profundo podem se desenvolver, antes do surgimento de acúmulo cistoide de líquido na retina interna e disrupção na camada de fotorreceptores.
Atividade 10
Resposta: A
Comentário: Trata-se de um caso de lesão viteliforme (distrofia viteliforme do adulto) com desenvolvimento de NVCneovascularização da coroide secundária. Embora a OCT B-scan levante tais dúvidas, a imagem da OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica evidencia de forma clara um complexo neovascular bem delimitado no olho esquerdo. Mesmo sem a angiografia fluorescente, a OCT-Aangiografia por tomografia de coerência óptica foi útil para se chegar ao diagnóstico e para se indicar tratamento com anti-VEGFinibidores do fator de crescimento endotelial. Após seis meses, o paciente retornou com acuidade visual (AV) de 20/20 no olho esquerdo.
- Referências
1. Ferris FL 3rd, Wilkinson CP, Bird A, Chakravarthy U, Chew E, Csaky K, et al. Clinical classification of age-related macular degeneration. Ophthalmology.2013 Apr;120(4):844–51.
2. Sayegh RG, Simader C, Scheschy U, Montuoro A, Kiss C, Sacu S, et al. A systematic comparison of spectral-domain optical coherence tomography and fundus autofluorescence in patients with geographic atrophy. Ophthalmology.2011 Sep;118(9):1844–51.
3. Schaal KB, Rosenfeld PJ, Gregori G, Yehoshua Z, Feuer WJ, et al. Anatomic clinical trial endpoints for nonexudative age-related macular degeneration. Ophthalmology.2016 May;123(5):1060–79.
4. Fung AE, Lalwani GA, Rosenfeld PJ, et al. An optical coherence tomography-guided, variable dosing regimen with intravitreal ranibizumab (Lucentis) for neovascular age-related macular degeneration. Am J Ophthalmol.2007 May;143(4):566–83.
5. Yannuzzi LA, Rohrer KT, Tindel LJ, Sobel RS, Costanza MA, Shields W, et al. Fluorescein angiography complication survey. Ophthalmology. 1986 May;93(5):611–7.
6. Matsunaga D, Yi J, Puliafito CK, Kashani AH. OCT angiography in healthy human subjects. Ophthalmic Surg Lasers Imaging Retina. 2014 Nov-Dec;45(6):510–5.
7. de Carlo TE, Bonini Filho MA, Chin AT, Adhi M, Ferrara D, Baumal CR, et al. Spectral-domain optical coherence tomography angiography of choroidal neovascularization. Ophthalmology. 2015 Jun;122(6):1228–38.
8. Jia Y, Tan O, Tokayer J, Potsaid B, Wang Y, Liu JJ, et al. Split-spectrum amplitude-decorrelation angiography with optical coherence tomography. Opt Express. 2012 Feb;20(4):4710–25.
9. Zhang A, Zhang Q, Chen CL, Wang RK. Methods and algorithms for optical coherence tomography-based angiography: a review and comparison. J Biomed Opt. 2015 Oct;20(10):100901.
10. Miller AR, Roisman L, Zhang Q, Zheng F, Dias JRO, Yehoshua Z, et al. Comparison between spectral-domain and swept-source optical coherence tomography angiographic imaging of choroidal neovascularization. Invest Ophthalmol Vis Sci. 2017 Mar;58(3):1499–1505.
11. Ting DS, Cheung GC, Lim LS, Yeo IY. Comparison of swept source optical coherence tomography and spectral domain optical coherence tomography in polypoidal choroidal vasculopathy. Clin Exp Ophthalmol. 2015 Dec;43(9):815–9.
12. Huang Y, Zhang Q, Thorell MR, An L, Durbin MK, Laron M, et al. Swept-source OCT angiography of the retinal vasculature using intensity differentiation-based optical microangiography algorithms. Ophthalmic Surg Lasers Imaging Retina. 2014 Sep–Out;45(5):382–9.
13. Moult E, Choi W, Waheed NK, Adhi M, Lee B, Lu CD, et al. Ultrahigh-speed swept-source OCT angiography in exudative AMD. Ophthalmic Surg Lasers Imaging Retina. 2014 Nov–Dec;45(6):496–505.
14. Novais EA, Adhi M, Moult EM, Louzada RN, Cole ED, Husvogt L, et al. Choroidal neovascularization analyzed on ultra-high speed swept source optical coherence tomography angiography compared to spectral domain optical coherence tomography angiography. Am J Ophthalmol. 2016 Apr;164:80–8.
15. Jia Y, Bailey ST, Wilson DJ, Tan O, Klein ML, Flaxel CJ, et al. Quantitative optical coherence tomography angiography of choroidal neovascularization in age-related macular degeneration. Ophthalmology. 2014 Jul;121(7):1435–44.
16. Al-Sheikh M, Iafe NA, Phasukkijwatana N, Sadda SR, Sarraf D. Biomarkers of neovascular activity in age-related macular degeneration using oct angiography. Retina. 2017 May 2.
17. Miere A, Querques G, Semoun O, Amoroso F, Zambrowski O, Chapron T, et al. Optical coherence tomography angiography changes in early type 3 neovascularization after anti-vascular endothelial growth factor treatment. Retina. 2017 Jan 10.
18. Lumbroso B, Rispoli M, Savastano MC. Longitudinal optical coherence tomography-angiography study of type 2naive choroidal neovascularization early response after treatment. Retina. 2015 Nov;35(11):2242–51
19. Maguire MG, Daniel E, Shah AR, Grunwald JE, Hagstrom SA, Avery RL, et al. Incidence of choroidal neovascularization in the fellow eye in the comparison of age-related macular degeneration treatments trials. Ophthalmology. 2013 Oct;120(10):2035–41.
20. Tan CS, Ngo WK, Chen JP, Tan NW, Lim TH. EVEREST study report 2: imaging and grading protocol, and baseline characteristics of a randomised controlled trial of polypoidal choroidal vasculopathy. Br J Ophthalmol.2015 May;99(5):624–8.
21. Alasil T, Ferrara D, Adhi M, et al. En face imaging of the choroid in polypoidal choroidal vasculopathy using swept-source optical coherence tomography. Am J Ophthalmol. 2015 Apr;159(4):634–43.
22. Freund KB, Ho IV, Barbazetto IA, Koizumi H, Laud K, Ferrara D, et al. Type 3 neovascularization: the expanded spectrum of retinal angiomatous proliferation. Retina.2008 Feb;28(2):201–11.
23. Querques G, Querques L, Forte R, Massamba N, Blanco R, Souied EH. Precursors of type 3 neovascularization: a multimodal imaging analysis. Retina. 2013 Jun;33(6):1241–8.
24. Scarinci F, Jampol L, Linsenmeier RA, Fawzi AA. Association of diabetic macular nonperfusion with outer retinal disruption on optical coherence tomography. JAMA Ophthalmol. 2015 Sep;133(9):1036–44.
25. Spaide RF, Klancnik JM Jr, Cooney MJ. Retinal vascular layers imaged by fluorescein angiography and optical coherence tomography angiography. JAMA Ophthalmol. 2015 Jan;133(1):45–50.
26. Spaide RF, Klanscnik JJ Jr, Cooney MJ. Retinal vascular layers in macular telangiectasia type 2 imaged by optical coherence tomographic angiography. JAMA Ophthalmol. 2015 Jan;133(1):66–73.
27. Cennamo G, Romano MR, Nicoletti G, Velotti N, Crecchio G. Optical coherence tomography angiography versus fluorescein angiography in the diagnosis of ischaemic diabetic maculopathy. Acta Ophthalmol. 2016 Jul.
28. Garcia JM, Lima TT, Louzada RN, Rassi AT, Isaac DL, Avila M. Diabetic macular ischemia diagnosis: comparison between optical coherence tomography angiography and fluorescein angiography. J Ophthalmol. 2016;2016:3989310.
29. Novais EA, Waheed NK. Optical coherence tomography angiography of retinal vein occlusion. Dev Ophthalmol. 2016;56:132–8.
30. Pierro L, Battaglia Parodi M, Rabiolo A, Introini U, Querques G, Bandello F. Optical coherence tomography angiography of miscellaneous retinal disease. Dev Ophthalmol.2016;56:174–80.
31. Cakir B, Reich M, Lang SJ, Bühler A, Stahl A, Böhringer D, et al. Possibilities and limitations of OCT-angiography in patients with central serous chorioretinopathy. Klin Monbl Augenheilkd. 2017 May 17.
32. Huang Y, Zhang Q, Thorell MR, An L, Durbin MK, Laron M, et al. Swept-source OCT angiography of the retinal vasculature using intensity differentiation-based optical microangiography algorithms. Ophthalmic Surg Lasers Imaging Retina. 2014 Sep–Oct;45(5):382–9.
33. Roisman L, Rosenfeld PJ. Optical coherence tomography angiography of macular telangiectasia type 2. Dev Ophthalmol. 2016;56:146–58.
Referências recomendadas
Garcia JMB, Isaac DLC, Avila M. Diabetic retinopathy and OCT angiography: clinical findings and future perspectives. Int J Retina Vitreous. 2017 Mar;3:14.
Gill A, Cole ED, Novais EA, Louzada RN, de Carlo T, Duker JS, et al. Visualization of changes in the foveal avascular zone in both observed and treated diabetic macular edema using optical coherence tomography angiography. Int J Retina Vitreous. 2017 Jun;3:19.
Como citar a versão impressa deste documento
Ávila M, Isaac DLC, Garcia JMB. Tomografia de coerência óptica e angiografia por tomografia de coerência óptica em doenças da mácula. In: Conselho Brasileiro de Oftalmologia; Paula JS, Rocha J, organizadores. PRO-OFTALMO Programa de Atualização em Oftalmologia: Ciclo 1. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2017. p. 135–157. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 1).