- Introdução
O olho seco é uma das doenças mais comuns da prática oftalmológica e com grande potencial de impacto na qualidade de vida dos seus portadores. Possui associações com outras doenças oculares e sistêmicas, com o uso de alguns fármacos e com a exposição ambiental.
Os mecanismos fisiopatológicos do olho seco envolvem interações entre filme lacrimal, estruturas da superfície ocular, glândulas exócrinas principais e acessórias, vias neurossensoriais e autonômicas, além de distúrbios hormonais e metabólicos.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de:
- compreender a evolução dos conceitos de olho seco;
- identificar os principais aspectos epidemiológicos de olho seco;
- reconhecer as variações na apresentação clínica e na classificação de olho seco;
- aplicar os principais testes utilizados na propedêutica diagnóstica de olho seco;
- reconhecer as modalidades de tratamento do olho seco.
- Esquema conceitual