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MONITORAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA

Autores: José Melquiades Ramalho Neto, Allana de Oliveira Albuquerque
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • descrever as tecnologias atualmente disponíveis para mensurar a pressão arterial (PA) por meio do método invasivo;
  • refletir sobre a importância da sistematização do cuidado de enfermagem baseado em novas evidências científicas;
  • embasar cientificamente a práxis do enfermeiro no tocante às práticas avançadas relacionadas à canulação intra-arterial e monitoração da PA invasiva (PAI) com tomadas de decisão à beira do leito.

Esquema conceitual

Introdução

A monitoração hemodinâmica invasiva (MHI) é um importante recurso para o cuidado do paciente gravemente enfermo. Ela visa mensurar pressões intracardíacas, intrapulmonares e/ou intravasculares, permitindo a vigilância contínua das suas funções orgânicas e possibilitando adequado planejamento da assistência.1,2

A partir da década de 1960, as unidades de terapia intensiva (UTIs) apresentaram considerável avanço quanto ao maior uso de tecnologias, aparelhos e novas práticas inerentes ao cuidado à beira do leito, que possibilitaram mensurar diversos parâmetros fisiológicos dos sistemas orgânicos e monitorá-los de forma eficaz. Frente a isso, foi mandatório o desenvolvimento de novas habilidades e competências dos enfermeiros envolvidos nesse cuidado, a fim de proporcionar maior segurança ao paciente.1

Nesse contexto, o papel do enfermeiro intensivista na UTI é primordial e indispensável. Tal profissional precisa deter conhecimentos para prestar assistência segura e de qualidade a partir do domínio das técnicas de MHI, da avaliação criteriosa, sistematizada e individualizada do paciente grave para tomadas de decisão assertivas, bem como da percepção de potenciais reações físicas e psicológicas a que tais indivíduos estão suscetíveis, como o estresse da internação.

Diante do exposto e das possibilidades de aferição da PA (métodos auscultatório, oscilométrico ou invasivo), este capítulo busca apresentar aos profissionais que lidam com pacientes graves, na UTI ou no centro cirúrgico, tecnologias atualmente disponíveis para mensurar a PA por meio do método invasivo. Assim, proporciona-se melhor reflexão sobre a importância da sistematização do cuidado de enfermagem baseado em novas evidências científicas.

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