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NEUROPROTEÇÃO ANTENATAL E SEUS EFEITOS SOBRE O RECÉM-NASCIDO

Autores: Jamil Pedro de Siqueira Caldas , Gladys Gripp Bicalho
epub-BR-PRORN-C18V1_Artigo5

Introdução

A maior taxa de sobrevida dos recém-nascidos pré-termo (RNPTs), em especial dos mais imaturos e de extremo baixo peso, resultou em um número maior de crianças sobreviventes e sujeitas às alterações no desenvolvimento neuropsicomomotor.1,2

Nas últimas décadas, acelerou-se a procura de recursos terapêuticos com finalidade neuroprotetora, com o objetivo de promover a diminuição das lesões neurológicas e, assim, resultar em melhor qualidade de vida aos ex-pré-termo, sobretudo aqueles nascidos nos limites da viabilidade.1,2

Há vários momentos de risco de comprometimento neurológico no feto e no RN a serem considerados, cada qual com suas particularidades. Portanto, são necessárias estratégias apropriadas para modificação dos fatores de risco e prevenção dos danos previstos para cada etapa.3

Neste capítulo, serão descritas informações sobre a abordagem neuroprotetora realizada ainda durante a gestação.

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de:

 

  • reconhecer as lesões neurológicas mais comuns associadas à prematuridade;
  • definir paralisia cerebral (PCparalisia cerebral);
  • indicar o momento das intervenções neuroprotetoras;
  • identificar as estratégias de neuroproteção fetal existentes;
  • identificar as estratégias efetivas de neuroproteção fetal.

Esquema conceitual

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