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NEUROSSÍFILIS

Marcus Tulius Teixeira da Silva

epub-PRONEURO-C1V2_Artigo4

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • reconhecer as apresentações clínicas das diferentes formas da neurossífilis;
  • descrever os principais achados de anatomopatologia na neurossífilis;
  • identificar os recursos diagnósticos empregados para o correto diagnóstico da neurossífilis;
  • discutir o tratamento clínico da neurossífilis.

Esquema Conceitual

Introdução

A sífilis é uma doença infectocontagiosa causada pelo Treponema pallidum (T. pallidum), que pode ser transmitida por contato sexual, transfusão de sangue contaminado, transplante de órgãos sólidos e por via transplacentária.1

Desde o ano 2000, o número de casos de sífilis primária e secundária tem crescido tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Esses dados reforçam ainda mais a necessidade de se conhecer o assunto. Assim o diagnóstico da doença pode ser estabelecido o mais rapidamente possível, e o tratamento, iniciado antes que surjam sequelas neurológicas.1

Os sinais e sintomas da neurossífilis podem ocorrer precocemente (semanas a meses em até um ano) ou tardiamente (anos ou décadas) após a infecção inicial. Na neurossífilis precoce, estão incluídas a forma assintomática, a meningite sifilítica, a goma sifilítica e a sífilis meningovascular. Nas formas tardias da condição, incluem-se a demência sifilítica e a tabes dorsalis.1

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