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NOVAS TECNOLOGIAS EM REABILITAÇÃO VESTIBULAR

Autores: Cristiane Akemi Kasse, Denise Alves dos Reis Maia, Flávia Doná, Fátima Cristina Alves Branco-Barreiro
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  • Introdução

As doenças vestibulares apresentam impacto social e econômico expressivo, independentemente de raça, idade, gênero e classe social. Seus sintomas diminuem o rendimento escolar e laboral, e interferem negativamente nas atividades de vida diária e na qualidade de vida do indivíduo.

O avanço científico e tecnológico ampliou e aprimorou o diagnóstico etiológico das doenças vestibulares por meio de:

 

  • recursos de imagens, como detecção de deiscência de canal superior na tomografia computadorizada (TC);
  • equipamentos, como o vestibular evoked miogenic potential (VEMPvestibular evoked miogenic potential);
  • estudos genéticos (mutação do gene COCH).

As opções terapêuticas para essas doenças prosperaram com a introdução de novos medicamentos com menos efeitos colaterais, de aplicações intratimpânicas de medicamentos (gentamicina intratimpânica na doença de Ménière), novas técnicas cirúrgicas (reparação de deiscência de canal superior) e tecnologias aplicadas à reabilitação vestibular (RVreabilitação vestibular).

Na fase aguda da disfunção vestibular, a farmacoterapia ainda é a opção terapêutica mais recomendada, mas há exceções, como na vertigem posicional paroxística benigna (VPPBvertigem posicional paroxística benigna). Classicamente, a RVreabilitação vestibular é utilizada para as disfunções vestibulares periféricas e centrais, com evidência moderada a forte para a disfunção periférica unilateral e para a manobra de reposição canalicular de Epley.

A RVreabilitação vestibular é considerada segura e com poucos efeitos colaterais.1 A identificação adequada da vestibulopatia e das alterações clínico-funcionais é indispensável para a implementação do tratamento apropriado.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de:

 

  • compreender os princípios, as indicações e as limitações da RVreabilitação vestibular;
  • reconhecer as diferentes técnicas de RVreabilitação vestibular (com e sem uso de tecnologias);
  • identificar as vantagens e desvantagens da aplicação da tecnologia na RVreabilitação vestibular;
  • identificar as contraindicações e os efeitos colaterais da RVreabilitação vestibular;
  • indicar perspectivas futuras para a RVreabilitação vestibular.
  • Esquema conceitual
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