Entrar

O PAPEL DA ENDOSCOPIA NAS PANCREATITES

Autor: Marcelo Soares Neves
epub-BR-PROACI-C14V4_Artigo2
  • Introdução

A incidência da pancreatite varia em diversas partes do mundo entre 4,9 e 73,4 casos por 100 mil pessoas, sendo responsável por mais de 333 mil admissões anuais, com mortalidade de aproximadamente 8%, podendo chegar a 30 a 40% nos casos mais graves. Em 2009, nos EUA, o custo com pancreatite aguda foi de $2,6 bilhões de dólares.1

As duas causas mais comuns de pancreatite aguda são a litíase biliar e o consumo de álcool, correspondendo a 40 a 70% e 25 a 35%, respectivamente.1 A pancreatite crônica tem incidência geral estimada em 4,4 a 11,9 por 100 mil pessoas por ano, e sua prevalência também está estimada entre 36,8 e 41,8 por 100 mil habitantes.2 Além disso, está associada à mortalidade de quase 50% em 20 a 25 anos após o diagnóstico.3

A endoscopia digestiva é a ferramenta fundamental no diagnóstico e tratamento das pancreatites e de suas complicações. É importante que os cirurgiões tenham esse conhecimento para estabelecer interface eficiente com os especialistas em endoscopia digestiva.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • diagnosticar pancreatite aguda biliar;
  • classificar a pancreatite aguda biliar conforme a classificação de Atlanta;
  • identificar os riscos de coledocolitíase;
  • prescrever corretamente o tratamento endoscópico na pancreatite aguda biliar;
  • identificar as complicações dos tratamentos endoscópicos;
  • indicar exames endoscópicos para estabelecer o diagnóstico etiológico da pancreatite recorrente;
  • identificar as complicações da pancreatite crônica.

 

  • Esquema conceitual
×
Este programa de atualização não está mais disponível para ser adquirido.
Já tem uma conta? Faça login